Alunos do Sesi Catanduva conquistam premiação em torneio de robótica
Competição desafio estudantes a explorar como o teatro, cinema, música e design unem as pessoas e permitem criar o futuro
Foto: Divulgação/Sesi - Equipe de Catanduva venceu categorias “Projeto de Inovação” e “Técnico Destaque”
Por Da Reportagem Local | 05 de dezembro, 2023

O Hotel Sesi Epitácio recebeu entre os dias 25 e 30 de novembro a etapa regional São Paulo do torneio educacional de robótica First Lego League (FLL). O evento reuniu 118 equipes formadas por alunos das escolas Sesi espalhadas por todo o estado, incluindo a CatiON, de Catanduva.

Com o nome de Masterpiece, a temporada 2023/2024 da FLL desafia estudantes de 9 a 15 anos a explorar como o teatro, cinema, música e design unem as pessoas e permitem criar o futuro.

Para tanto, eles aplicam conceitos de Steam (Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) na criação de projetos de inovação, dentro das artes – temática da temporada.

Como parte do torneio, os alunos devem também construir e programar robôs com blocos de montar (Lego®) para cumprir missões determinadas pelo campeonato. Ou seja, da solução para um problema atual à mesa onde os robôs precisam executar as missões, tudo respira arte.

Os projetos vencedores foram das equipes Robotics School, de Ourinhos, que buscou solução para a queda do interesse das pessoas pela leitura; Robobio, de Presidente Prudente, que pensou no público que gosta da arte em Grafite e criou o BioSpray; e Fran Robot’s, de Franca, que criou o projeto Mimusic para motivar as pessoas a tocarem instrumentos musicais.

A equipe catanduvense ficou com o primeiro lugar na categoria “Projeto de Inovação” e teve como “Técnico Destaque”, também na colocação mais alta do pódio, Ronaldo César Pereira.

Os alunos produziram um protetor de plug de som, reutilizando material que seria descartado no lixo. Em pesquisas de campo, eles constataram que não existe solução para o problema, sendo que em qualquer equipe técnica de som é comum que se tenha vários cabos de som reservas. Além disso, em média, uma equipe de som gasta R$ 1,5 mil mês para repor plugs quebrados.

A equipe CatiON, então, utilizou partes do cabo de vela para proteger os plugs. “Somente um cabo de vela pode proteger dois tipos diferentes de plug, a parte do cabo que vai na vela protege o plug P10 e a outra parte que vai no encaixe da bobina protege o plug XLR”, esclarece.

O item é encontrado com facilidade em autoelétricas. Esses estabelecimentos descartam três kits de cabo de vela por dia, em média, totalizando 300 protetores de plug a cada mês que deixariam de ir para o lixo a partir do projeto apresentado no First Lego League.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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