Alunos do Instituto Federal fazem mobilização contra ‘sucateamento’
Uma das líderes do movimento diz que faltam aparelhos nos laboratórios do campus local
Foto: DIVULGAÇÃO - Adesão à mobilização nacional foi confirmada em assembleia geral na semana passada
Por Guilherme Gandini | 18 de outubro, 2022

Estudantes do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) - Campus Catanduva vão paralisar as atividades nesta terça-feira, 18, em ato organizado pela UNE – União Nacional dos Estudantes contra os cortes no orçamento da educação. A adesão à mobilização nacional foi confirmada em assembleia geral realizada na semana passada, com presença da presidente da Upes – União Paulista de Estudantes Secundaristas, Luiza Martins.

“Montamos uma programação para a parte da manhã, que irá envolver roda de conversa sobre movimentos estudantis e a importância de se organizar em algum desse movimento; confecção de cartazes; rodas de música; e, posteriormente, um barulhinho em forma de marcha por todo o campus e ao redor dele”, detalha Eduarda Camilly Siqueira, uma das líderes do movimento, que envolve Grêmio Estudantil e outras representações ativas no campus.

A estudante está no 3º ano do ensino médio integrado ao técnico em química, mas o IFSP contempla outros cursos técnicos integrados, como redes de computadores e mecatrônica, e oferece, ainda, técnico em fabricação mecânica, e licenciatura em química, engenharia de controle e automação e análise e desenvolvimento de sistemas.

“A quantidade orçamentária do Instituto Federal está sendo destinada a custos fixos, de ordem imprescindível mesmo. Portanto, não há como se gastar além disso, como pedidos que seriam para a melhoria da instituição. Assim, cursos técnicos estão sem a aparelhagem específica em laboratórios de química, de informática e na indústria, fazendo com que os próprios professores tenham que se adequar com a escassez ou desembolsem quantias do próprio bolso”, critica.

Eduarda afirma que os cortes desde o ano passado totalizam 12,72% da quantidade que já foi destinada aos custos fixos, obrigando remanejamentos financeiros para outros setores. “Com isso, uma colaboradora da limpeza foi dispensada, assim como um colaborador da segurança, R$ 20 mil da alimentação foram diminuídos e foi reduzido cerca de R$ 110 mil do auxílio de permanência estudantil. Bolsas de ensino, pesquisa e extensão também foram cortadas.”

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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