Alunos de Direito da Unifipa julgam caso fictício de homicídio
Estudantes simularam a experiência de julgamento real, aprimorando suas habilidades para a atuação profissional
Foto: Comunicação/FPA - Alunos fazem papéis de juiz, defensores, promotores, vítimas, testemunhas e réus
Por Da Reportagem Local | 07 de novembro, 2024

O curso de Direito da Unifipa Catanduva promoveu júri simulado, reunindo cerca de 100 estudantes na terça-feira, dia 5, no salão de julgamentos do Campus São Francisco. O julgamento fictício foi organizado pelos alunos do quarto ano com participação de alunos do primeiro e teve a coordenação do professor José Guilherme Silva Augusto.

Durante a atividade, os alunos investem nos papéis de juiz, defensores, promotores, além de figurarem também como vítimas, testemunhas e réus. Também nos papéis essenciais da Justiça, como, por exemplo, oficial de justiça, escrevente e escolta.

“São eles os responsáveis por apresentar aos jurados o caso, os fatos e financiar aí a sua tese em busca ou da condenação ou da absolvição”, destacou o professor José Guilherme.

Fortalecendo a excelência da grade curricular do curso de Direito da Unifipa, o docente explica que na atividade prática do júri simulado os alunos participam de julgamento do Tribunal do Júri de um caso real, com algumas adaptações. “O interessante é que essa atividade congrega os alunos do primeiro ano, que formaram o Conselho de Sentença, ou seja, eles foram os jurados. Então são alunos que estão entrando na faculdade já têm contato com a atividade simulada”.

No crime julgado pelo júri simulado, a vítima fez uma brincadeira com o enteado do réu o chamando de ‘filho’, o que desencadeou discussão entre eles. Durante o entrevero, de acordo com o acusado, a vítima teria ameaçado o réu de morte ao dizer que tinha uma arma de fogo e fez menção de sacá-la, e este revidou com três golpes de faca, sendo contido por uma testemunha.

A defesa sustentou que o acusado agiu em legítima defesa, pois repeliu a injusta agressão, enquanto o Ministério Público buscou a condenação pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil. Os jurados afastaram a tese de legítima defesa e reconheceram a intenção de matar e o motivo fútil. Ao final, a juíza fixou a pena em 8 anos de reclusão.

“Todos fizeram um belíssimo trabalho, ressaltando os alunos do primeiro ano - os jurados, que entenderam o que estava em julgamento e proferiram o veredito final”, ressaltou o professor.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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