Alunos com deficiência são medalhistas das Paralimpíadas Escolares
Representantes da região são das escolas Minervino e Apae, de Catanduva; Giuseppe Formigoni, de Santa Adélia; e Saturnino, de Embaúba
Crédito: Divulgação - Este é o maior evento mundial para pessoas com deficiência em idade escolar
Por Stella Vicente | 04 de julho, 2023

Diversas crianças e jovens com deficiência da região de Catanduva, que estão em idade escolar, participaram e conquistaram medalhas nas Paralimpíadas Escolares 2023, do dia 26 a 28 de junho. Os representantes regionais são alunos das escolas Alfredo Minervino e Apae, de Catanduva; Giuseppe Formigoni, de Santa Adélia; e Saturnino Antonio Rosa, de Embaúba.

Da escola estadual Alfredo Minervino, os medalhistas foram Enzo Gabriel, 1º lugar no salto em distância na categoria Sub-14; Arthur Stocco, 3º lugar no arremesso do peso na categoria Sub-14; e Luana da Silva, 3º lugar no arremesso do peso na categoria Sub-16.

Já da Apae foram Laura Fernanda Cardoso, 2º lugar nos 100 e 400 metros na categoria Down Feminino; Kamilly Lorena Joaquim, 1º lugar nos 60 metros Down Feminino; e Gabriel Vinicius Alves da Silva, que está aguardando resultados, visto que competiu com atletas deficientes intelectuais, mas também possui deficiência múltipla, dependendo da classificação da etapa anterior.

Da escola estadual Giuseppe Formigoni, de Santa Adélia, conquistaram medalhas Wesley Natã de Marcke, 1º lugar arremesso de peso na categoria Sub-18; e Tauã dos Santos de Oliveira, 6º lugar arremesso de peso na categoria Sub-14 e salto em distância.

Por fim, o aluno da escola estadual Saturnino Antonio Rosa, de Embaúba, Guilherme Elano, conquistou o 1º lugar no arremesso de peso na categoria Sub-14.

Fernando Varoto, professor de Educação Física e responsável pelos alunos da Alfredo Minervino, conta que a experiência de levar as crianças para a competição foi satisfatória. “Para os alunos é uma oportunidade, além da parte da competição, deles poderem viajar, conhecerem lugares e vivenciarem esse universo do esporte. Lá nós conseguimos ver atletas nacionais, campeões mundiais, olímpicos e paralímpicos e ficamos muito satisfeitos”, conta.

Agora, segundo Fernando, eles esperam a decisão de quais paratletas irão representar o estado de São Paulo na etapa brasileira, visto que esta foi uma seletiva estadual. “Ficamos no aguardo da seleção, feita pela Confederação Brasileira, de quem vai representar São Paulo nos jogos Paralímpicos Brasileiros”, diz.

O professor de Educação Física, Andrey Cascão, responsável pelos alunos da Apae, ressalta que o objetivo do evento é promover a interação social e esportiva, além, é claro, de expandir a prática de diversas modalidades, proporcionando melhora técnica, física e tática aos jovens.

"Sempre tem o intuito de fazer surgir novos talentos no estado e em nível nacional. Foi muito importante a participação dos nossos atletas também pela visibilidade do evento, para que possam participar e vivenciar, mostrando sua capacidade para competir fora dos treinamentos. Foi muito bacana o desempenho dos nossos atletas, o que é muito gratificante", aponta Andrey.

A COMPETIÇÃO

As Paralimpíadas Escolares são consideradas o maior evento mundial para crianças e jovens com deficiência em idade escolar, tendo sua primeira edição acontecido em 2009. Diversos talentos do paradesporto brasileiro já passaram pela competição escolar, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012; Verônica Hipólito, prata no Rio 2016; Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47) e bicampeão paralímpico; o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016 e ouro em Tóquio 2020; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres, bronze no Rio 2016 e ouro em Tóquio 2020; e a mesatenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016 e prata nos Jogos de Tóquio 2020; entre outros.

Autor

Stella Vicente
É repórter de O Regional.

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