45 dias depois, crime contra De Fazio continua sem solução
Apesar da demora, professor diz estar tranquilo e que aguarda autoridades
Foto: RODRIGO FERRARI - Antes de o incêndio ocorrer, o professor havia investido em quatro pneus novos para o carro, que pretendia reformar
Por Rodrigo Ferrari | 31 de agosto, 2022

Um crime envolvendo uma figura conhecida na política de Catanduva está há 45 dias sem solução. No dia 13 de julho deste ano, moradores da rua Atlântida, no Jardim Tarraf, acordaram assustados com o incêndio acordaram assustados com o incêndio que atingiu o automóvel Corsa, de propriedade do professor Antônio Flávio De Fázio.   

Câmeras de segurança instaladas no local chegaram a captar imagens de um homem que subia a rua, vindo da direção do Jardim Salles. Ele usava capuz e carregava um galão, similar ao utilizado para transporte de combustível.   

O veículo ficou completamente destruído, mas ninguém se feriu. O caso chocou a opinião pública de Catanduva. O proprietário é conhecido por sua atuação política. Em 2020, ele foi candidato a vereador pelo PT, mas não conseguiu se eleger. Anteriormente, em 2012, chegou a disputar a prefeitura pelo PMN, ficando em terceiro lugar, atrás de Geraldo Vinholi (PSDB) - que venceu a disputa - e de Beth Sahão (PT).   

De Fázio também já foi candidato a deputado estadual em 2010, não tendo se elegido. No meio político, é conhecido por apresentar denúncias e representações ao Ministério Público, contra irregularidades ocorridas no município.  

Apesar da demora no desfecho das investigações, ele garante estar tranquilo. “Não estou apreensivo nem preocupado. Estou aguardando a polícia concluir o trabalho de apuração”, afirma o professor, que lamenta apenas o prejuízo financeiro provocado pelo crime. Antes de o incêndio ocorrer, ele havia investido em quatro pneus novos para o carro. Sua intenção, na época, era reformar o Corsa.   

Por morar há muitos anos no bairro e ser conhecido de todos, o professor tinha costume de deixar o automóvel estacionado do lado de fora, em frente à residência. Em dezembro do ano passado, o carro foi pichado. “Esses dois episódios me levam a suspeitar que esse crime pode ter sido político. Ninguém sai de casa, à meia-noite e encapuzado, para sair queimando carros aleatoriamente”, diz De Fázio.

Autor

Rodrigo Ferrari
É jornalista de O Regional.

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