
Estudantes do curso de Direito da Unifipa Catanduva podem ampliar seus conhecimentos e reflexões sobre a área jurídica por meio da literatura. Trata-se do Clube dos Leitores do Direito, projeto de extensão que se inicia neste mês de março e que busca promover o diálogo e o debate sobreobras literárias que possuem relação com o universo jurídico e a formação do jurista.
Sob coordenação da professora Ivana Mussi Gabriel, o clube visa discutir livros de grandes autores, como Joaquim Manoel de Macedo, Lima Barreto e Conceição Evaristo, explorando temas fundamentais, como a importância da Constituição, o risco dos estereótipos e o letramento racial.
"A literatura tem narrativa que possibilita melhorar a oralidade, a escrita, a leitura e o diálogo do operador do Direito, propondo interpretação da realidade, releitura do que é posto, ressignificação de conceitos e pensamentos pré-concebidos, devendo o Direito acompanhar tal evolução", explica a professora.
As reuniões ocorrerão quinzenalmente e contarão com exposições dialogadas, leituras, estudos dirigidos, debates, fichamentos e palestras. As obras selecionadas para estudo são A Carteira de Meu Tio, de Joaquim Manuel de Macedo; Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto; e Macabéa, Flor de Mulungu, de Conceição Evaristo.
"O Clube dos Leitores do Direito oferece ao aluno a construção de significações para fins de se pensar nas coisas como elas realmente são, sem se ficar preso a uma vestimenta, a conceitos e pensamentos jurídicos pré-concebidos, a tudo aquilo que cobre os olhos e os sentidos. A literatura é o meio adequado isso", acrescenta a coordenadora.
O projeto se estenderá até o final do ano e os participantes deverão entregar fichamentos das obras analisadas, contribuindo para aprofundamento crítico e reflexivo dos temas abordados.
Fameca dá boas-vindas aos médicos residentes
A Unifipa Catanduva recebeu os novos médicos residentes, na quinta-feira, 6, em encontro com a direção, preceptores e equipe administrativa. Representando a reitoria, a professora Ana Paula Girol, pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, deu boas-vindas aos novos 55 residentes desta primeira etapa e falou sobre a estrutura física e humana dos hospitais da Fundação Padre Albino.
“A Unifipa, com nosso curso de Medicina e nossos hospitais-próprios mantidos pela Fundação, estão em constante evolução e a Residência Médica contribui enormemente para o desenvolvimento da medicina, do ensino e da pesquisa científica na nossa região”, disse. “Sejam bem-vindos e que este período seja de grande aprendizado na vida profissional e pessoal”.
Os residentes foram selecionados através de concurso de vagas abertas em todo Brasil para 13 especialidades. Segundo o coordenador da Comissão de Residência Médica - Coreme, Eduardo Marques da Silva, esse é período fundamental da formação médica. “Vocês estarão amparados por grande equipe, que irá orientá-los nessa jornada. Que vocês possam ter aprendizado técnico, prático e acima de tudo humanístico da medicina”, disse.
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