
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou ao jornal O Regional que o caso de leishmaniose detectado no Jardim São Domingos se refere a animal que foi a óbito por agravo da doença em dezembro do ano passado. Na época, a tutora procurou por médico veterinário particular, que solicitou averiguação da Unidade de Vigilância em Zoonoses.
Segundo o setor, o caso não é autóctone, ou seja, a doença não foi contraída na própria cidade. Além disso, não existe suspeita de transmissão para humanos, tendo em vista que a Sucen -Superintendência de Controle de Endemias relata não ter a presença do mosquito-palha, também conhecido como flebotomíneo, na região. Ele é o inseto transmissor.
A estimativa da Secretaria de Saúde é que os exames realizados em animais do bairro, durante força-tarefa, tenham resultados em 30 dias. Nesse período, o inquérito terá continuidade na localidade, com orientação da população na área próxima ao caso positivo. No ano passado, foram registrados quatro casos de leishmaniose na cidade, incluindo este.
Para reduzir os riscos de transmissão, é fundamental manter os quintais limpos; eliminar resíduos orgânicos de lixos e espaços abertos; e evitar locais úmidos que favorecem a proliferação do mosquito transmissor. A doença não tem cura, mas pode ser tratada e prevenida.
“Fique atento aos sintomas da leishmaniose canina: crescimento exagerado das unhas; feridas na pele - principalmente no focinho, orelhas e face; falta de apetite e emagrecimento severo. Em caso de suspeita, procure imediatamente um veterinário ou entre em contato com a Unidade de Vigilância em Zoonoses”, orienta o setor. O telefone é 17 3524-2445.
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