Jornada de Ginecologia lança ferramenta para monitorar gestantes
Aplicativo alia inteligência artificial com cuidados de saúde para possibilitar acompanhamento no controle da glicemia
Foto: Divulgação - Nova ferramenta começará a ser testada em julho para ser liberada para o SUS
Por Da Reportagem Local | 29 de maio, 2024

As gestantes com diagnóstico de diabetes terão mais um instrumento para ajudar no controle da doença. Lançado durante a 1ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital da Criança e Maternidade (HCM) de Rio Preto, na sexta-feira, 24, o aplicativo alia a inteligência artificial com os cuidados de saúde e visa possibilitar acompanhamento no controle da glicemia das pacientes.

O diabetes gestacional é a condição em que o açúcar no sangue materno fica em níveis tóxicos para o bebê durante a gestação, podendo causar complicações a curto, médio e longo prazo, para a mãe e para o bebê. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), ficar diabética na gestação é o principal fator de risco para desenvolvimento de diabetes no futuro.

No HCM, de 2021 a 2023, foi registrado aumento de 70% de casos de diabetes gestacional atendidos no hospital. Diante dessa demanda crescente e progressiva, os profissionais do HCM têm buscado soluções para o acompanhamento dessa epidemia em curso.

Com orientação da ginecologista e obstetra da Funfarme, Vanessa Vigna, foi desenvolvida ferramenta que alia a inteligência artificial com os cuidados de saúde e acompanhamento dessas mulheres, que precisam em um período curto de tempo alterar hábitos e alimentação.

Com o suporte dessa ferramenta, a paciente vai receber lembretes e vídeos instrutivos de como se cuidar, através do Whatsapp. Além disso, ao longo do dia a gestante terá um espaço para inserir as medidas de suas aferições e esses dados serão automaticamente enviados para o hospital. “Com isso, a equipe de saúde poderá fazer um acompanhamento à distância dessa paciente, intervindo nos casos mais graves de forma mais rápida e oportuna, aumentando as nossas chances de reduzir as internações e o sofrimento dos bebês e mães”, diz.

A previsão é a que a ferramenta comece a ser testada a partir de julho. “A intenção é que esse aplicativo fique no futuro disponível para as mães no atendimento do SUS”, finaliza.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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