HPA participa de evento sobre reanimação neonatal
Equipe se encontrou com Renato Lima, médico reconhecido nacionalmente por trabalhos na redução de mortes em partos
Foto: Divulgação - Enfermeiras do HPA acompanharam palestra promovida pelo Comitê Regional de Vigilância à Morte Materna Infantil Fetal
Por Da Reportagem Local | 15 de outubro, 2022

Profissionais da ala materno infantil do hospital Padre Albino estiveram no dia 6 de outubro na Santa Casa de Votuporanga para acompanhar palestra promovida pelo Comitê Regional de Vigilância à Morte Materna Infantil Fetal do Departamento Regional de Saúde (DRS-XV) e Núcleo Gestor de Humanização da Secretaria do Estado da Saúde.

As enfermeiras Aline Cristina De Poli e Camila Redigolo Raymundo Bahillo (coordenadoras da Materno Infantil), Regina Pereira Pardim (responsável técnica), Tânia da Cruz e Natália Gonçalves Nunes participaram da palestra “Sensibilização na assistência neonatal em sala de parto e política de humanização”, do professor Renato Lima, médico reconhecido no cenário nacional na área de assistência neonatologista e autor do livro “Uma chance de respirar”.

O tema foi tese de doutorado dele pela Unicamp que, por meio da metodologia do programa de reanimação neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria e pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), criou-se um projeto de intervir e mudar realidades viajando para áreas distantes e remotas do país treinando os profissionais de saúde e suas equipes locais na atuação com segurança e resolutividade em procedimentos como a reanimação e o transporte neonatal, assim devolvendo aos bebês todo o seu potencial de vida.

“Transcender o impossível para alcançar o improvável. As condições precárias poderiam ser empecilho a quem se propõe o grande desafio de salvar vidas. Mas nunca seriam capazes de roubar o ar, de impedir o milagre da criação de seguir seu curso”, fala o médico.

“Seus relatos são cheios de humanidade de alguém que trabalha em prol do próximo e tem muito a ensinar”, diz a enfermeira coordenadora Aline De Poli. A emoção em ver os resultados obtidos com o projeto marcou a todos, é o que fala Camila Bahillo: “As lições aprendidas mexeram com as emoções e mostraram que é possível, sim, vencer qualquer batalha, desde que haja empenho e se faça o máximo para que, até mesmo nos momentos difíceis do pós-parto, nós possamos transformar em um evento único, de muita felicidade e celebração”.

Lucineia Lacerda de Oliveira Santos, articuladora de Humanização do DRS, apresentou o cenário da região. “Nosso departamento é composto por 102 municípios, sete regiões de saúde, uma população de mais de 1 milhão de habitantes. Ao todo, há nove hospitais com maternidade, três unidades de gestação de alto risco, cinco UTIs Neonatal e seis Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs), uma região com referência assistencial muito boa, voltadas para a redução de mortalidade materna e infantil fetal, mas algumas unidades são precárias e de pequeno porte, o que viabilizou a vinda do Dr. Renato Lima para abordar sobre o assunto.”

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Da Reportagem Local
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