O Hospital Mahatma Gandhi manifestou-se na sexta-feira, 27, com relação à denúncia feita pela paciente Tânia Mara Lachi sobre atendimento recebido por ela na UPA de Catanduva e a suspeita de adulteração de receita médica. O caso foi noticiado pelo Jornal O Regional um dia antes.
“Foi apurado com a equipe de saúde presente no atendimento que a receita médica não possui adulteração, estando o conteúdo em consonância ao prontuário médico, inexistindo indícios de adulteração”, afirmou a organização de saúde.
Contrapondo o relato da paciente, o Mahatma Gandhi garantiu que o médico realizou o exame físico protocolar durante a consulta, solicitou exame de raio-x e prescreveu medicações injetáveis, que teriam sido recusados pela paciente, que se evadiu da unidade.
Questionada mais uma vez pela reportagem, Tânia afirmou que o exame não foi solicitado e que não tomou os medicamentos, pois em nenhum momento o médico disse o que ela tinha. “Como pode receitar uma coisa sem nem olhar pra cara do paciente, sem exames?”
A paciente disse que pagou pelo exame em uma clínica particular, por temer estar com pneumonia, e que protocolou pedido na Central de Atendimento da Prefeitura solicitando cópia da receita médica da UPA. Ela aguarda resposta do poder público.
Reunião no postinho
O Mahatma Gandhi esclareceu também, crítica sobre reunião feita pelos profissionais da unidade de saúde do Nova Catanduva durante o expediente. O assunto foi tema de discurso do presidente da Câmara, Gleison Begalli, durante sessão.
“Trata-se de cronograma anual de reunião de matriciamento, prefixada no início de cada ano calendário, ocorrendo uma vez a cada mês em data preestabelecida para discussão de casos complexos dos pacientes da unidade”, atestou.
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