As oscilações de temperatura e a baixa umidade promovem o aumento do ar seco e a concentração de poluentes na atmosfera, assim como o risco do aparecimento de doenças respiratórias. As alterações climáticas do outono provocam problemas como resfriado, gripe, crise de asma, bronquite, sinusite e pneumonia. Os vilões continuam sendo os vírus respiratórios transmitidos por meio de gotículas respiratórias.
De acordo com a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, professora Rafaela Saviolli, há alta significativa de casos de enfermidades neste período, associadas à redução da umidade relativa do ar, além do aumento da poluição.
“O tempo frio e seco facilita a proliferação de agentes como vírus e bactérias”, destaca. “Com as temperaturas mais baixas, a tendência de deixar os ambientes fechados, favorável para as infecções respiratórias. Por essa razão, é importante manter a ventilação e lavar as mãos com frequência”, alerta.
Segundo a enfermeira, a chegada do outono demanda cuidados àqueles que sofrem de doenças crônicas, como a enfisema pulmonar, a asma, a bronquite crônica e as rinossinusites, pois, nesta época, ocorre a possibilidade do aumento das exacerbações.
“Pequenos hábitos irão fazer toda diferença, como a higienização das mãos, uso de máscaras quando necessário, ingerir bastante água e manter os espaços de casa limpos”, recomenda a coordenadora. “No tempo seco, lavar roupas e cobertores que estão guardados há muito tempo antes de usá-los. Se houver irritação no nariz, é indicado usar solução fisiológica”, completa.
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