Doença não tem cura, mas pessoas asmáticas podem ter vida normal
Pneumologista Egberto Palmegiani Junior, do Austa Hospital, lembra que os tratamentos melhoram muito os sintomas
Foto: Divulgação - Entre os sinais mais comuns da Asma estão a falta de ar e sensação de aperto no peito
Por Da Reportagem Local | 30 de abril, 2023

A região Noroeste tem cerca de 2 milhões de habitantes. Agora, multiplique esta população por 10. Vinte milhões de brasileiros são asmáticos, doentes crônicos para os quais é dedicada a próxima terça-feira, 2 de maio, Dia Mundial de Combate à Asma.

A data tem o objetivo de chamar a atenção da população para a doença. “Muita gente não sabe, por exemplo, que a asma não tem cura”, pontua o pneumologista Egberto Palmegiani Junior, do Austa Hospital, de Rio Preto, lembrando que os tratamentos melhoram muito os sintomas.

“Portanto, a pessoa que perceber os sintomas da doença deve procurar o médico para se tratar e ter qualidade de vida”, ressalta. Entre os sinais mais comuns estão a falta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de aperto no peito ou peito pesado, chiado no peito e tosse.

“Os sintomas variam durante o dia, podendo piorar à noite ou de madrugada e com as atividades físicas. Às vezes desaparecem sozinhos, mas a asma persiste, pois não tem cura”, salienta.

A asma é uma doença comum causada pela inflamação das vias aéreas ou brônquios, como são chamados os tubos que levam o ar para dentro dos pulmões. A causa exata da asma ainda é desconhecida, porém, o consenso dos especialistas é que ela seja resultado de um conjunto de fatores genéticos (história familiar de alergias respiratórias – asma ou rinite) e ambientais.

Existem alguns gatilhos que, expostos ao asmático, podem fazer surgirem os sintomas ou piorarem seu estado de saúde. Os principais são ácaros, fungos, pólens, fumaça de cigarro, pelos de animais, fezes de barata, infecções virais, poluição ambiental e exposição ao ar frio.

Ao desconfiar de que pode ser asmática, a pessoa deve procurar o médico pneumologista, que perguntará sobre sintomas, conversará sobre hábitos de vida e, após examiná-la e concluir pela possibilidade da doença, solicitará uma prova de função respiratória ou espirometria.

O médico do Austa Hospital explica que a maioria dos pacientes é tratada com dois tipos de medicação, a chamada controladora ou de manutenção, que serve para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma, e a medicação de alívio ou de resgate, que serve para minimizar os sintomas, quando houver piora do quadro clínico.

A maioria dos asmáticos pode ter uma vida normal, sem se privar de nada, ressalta Palmegiani Junior. “Para tanto, precisa evitar o contato com os gatilhos, medicar-se diariamente e consultar-se periodicamente com o médico”, complementa o especialista.

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Redação de O Regional

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