Dermatologista alerta sobre perigos da exposição solar para o câncer de pele
Crédito: Divulgação - Ana Flávia Dias Pattini afirma ser necessário ter cuidados especiais no verão para evitar o câncer de pele
Ana Flávia Dias Pattini, cooperada da Unimed Catanduva, afirma que no verão a incidência solar aumenta, logo os cuidados devem ser maiores também
Por Stella Vicente | 25 de dezembro, 2022

O Dezembro Laranja é uma ação mensal que busca conscientizar as pessoas em relação ao câncer de pele, o maior órgão do corpo humano. No verão, a incidência solar aumenta, logo, de acordo com a dermatologista e cooperada da Unimed Catanduva, Ana Flávia Dias Pattini, os cuidados devem ser maiores também.

A especialista afirma que o câncer de pele geralmente não é grave e na maioria das vezes não precisa de outros tratamentos além da cirurgia. Porém, no caso do melanoma, pode ser até fatal. Ela ainda diz que os três tipos mais comuns são o carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. “Por isso, é importante fazer uma avaliação dermatológica periódica, principalmente para os pacientes de pele e olhos claros, com múltiplas pintas e história familiar positiva para câncer deste tipo”, aponta.

No verão a incidência solar aumenta e o horário de sol mais perigoso, que pode levar ao câncer de pele, é entre 10 e 16 horas, quando predomina a radiação ultravioleta B. Ana Flávia afirma que é possível se cuidar usando chapéus e roupas com tecido que tenha proteção contra os raios ultravioleta, reaplicando o filtro solar acima do FPS 30 a cada três horas, usando antioxidantes orais, como fotoprotetores via oral, e também protetor solar labial.

“O protetor solar ideal é aquele que você passa na quantidade correta e reaplica a cada três pelo menos. Não podemos nos esquecer das pálpebras, orelhas, boca e nuca. Existem no mercado diversos tipos de protetor que devem ser individualizados de acordo com seu tipo de pele, seja oleosa, seca, acneica ou sensível”, explica a dermatologista.

As crianças, por terem uma menor superfície corporal, devem ter cuidados redobrados, principalmente, durante os banhos de mar e piscina. Ela indica não expor crianças abaixo de seis meses ao sol, reaplicar o protetor a cada três horas, usar roupas e chapéus com filtro UV e também protetor labial. "Os tipos de câncer que são causados pela exposição solar estão diretamente relacionados com a exposição solar até os 12 anos de vida", ressalta a médica.

A maioria dos cânceres de pele quando diagnosticados precocemente são curados com a cirurgia e retirada da lesão como um todo. Sendo assim, quanto antes diagnosticado e menor a lesão de câncer melhor o resultado estético da cirurgia e menor o risco de metástases. “Exceto no caso do melanoma, que é o tipo mais grave e pode ser fatal. Por isso, no mês de dezembro fazemos a campanha de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de pele, o chamado Dezembro Laranja. As consultas ao dermatologista são fundamentais a cada seis meses e a avaliação através do exame de dermatoscopia”, destaca.

Autor

Stella Vicente
É repórter de O Regional.

Por Da Reportagem Local | 12 de maio de 2025
Maio Vermelho reforça a importância da prevenção ao câncer bucal
Por Da Reportagem Local | 11 de maio de 2025
Catanduva reduz focos do Aedes e casos de dengue, mas mantém alerta
Por Da Reportagem Local | 09 de maio de 2025
Amanhã tem força-tarefa contra a dengue cruzando três bairros