Dell'arte e Núcleo Condão fazem contações de histórias aos sábados no Sesc
Projeto toma inspiração em obras literárias voltadas ao público infantil de protagonistas da Semana de Arte Moderna
Foto: DIVULGAÇÃO - Primeira atividade será ‘Os Encantos de Villa’, em referência ao maestro e compositor Heitor Villa-Lobos
Por Guilherme Gandini | 02 de julho, 2022

A Semana de Arte Moderna de 1922 completa 100 anos e tornou-se um divisor de águas na cultura brasileira. A partir disso, o projeto 'Contações de 22', do Coletivo Dell’arte e Núcleo Condão vai apresentar quatro contações de histórias inspiradas em obras literárias voltadas ao público infantil de protagonistas do movimento: Anita Mafalti, Victor Becheret, Di Cavalcanti e Mário de Andrade.   

A atividade será realizada sempre aos sábados, às 15 horas, no Espaço de Brincar do Sesc Catanduva. Cada sessão terá 60 minutos de duração. Os narradores serão Rafael Jorda e Rafael Back. A direção de produção é de Cris Anovazzi.  

A primeira abordagem aconteceu neste sábado, dia 2, com o Núcleo Condão e 'Os Encantos de Villa'. A contação inspirada no livro ‘Tuhu, o menino Villa-Lobos’, de Karen Acioly, é um estímulo à musicalização na infância e um convite lúdico e divertido à obra de um dos maiores artistas de todos os tempos: o maestro e compositor Heitor Villa-Lobos.   

Tuhu, apelido tirado dos sons de apitos de trem, era uma criança como outra qualquer até entrar em contato com a riqueza da música. Uma viagem marcou para sempre a vida do menino e inspirou toda sua trajetória.  

No dia 9, o Coletivo Dell’arte traz 'Pequena grande Anita', baseada no livro 'Anita Malfatti – Crianças Famosas' de Carla Caruso e Angelo Bonito, e nos dias 16 e 23, com o Núcleo Condão, serão apresentados respectivamente 'Descobrindo Brecheret', inspirada nos textos da escritora e pedagoga Renata Sant’Annam, e 'O Mário que não é de Andrade”, a partir do livro 'O Mário que não é de Andrade' de Luciana Sandroni.  

O encerramento será com 'O Samba Di Cavalcanti', com o Coletivo Dell’arte, no dia 30. A contação será baseada em sua obra 'Samba', pintada em 1925 e considerada a maior do artista e a melhor representação da cultura negra realizada no modernismo brasileiro. 

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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