Cia da Casa Amarela estreia novo espetáculo ‘Pela estrada afora…’
Apresentação será na segunda e terça-feira, no Teatro Municipal, apenas para escolas; datas para o público geral serão definidas em breve
Foto: Vivian Gradela - Cia da Casa Amarela escolheu para 2023 um dos mais amados clássicos da literatura mundial: Chapeuzinho Vermelho
Por Da Reportagem Local | 17 de março, 2023

A Cia da Casa Amarela, criada e mantida desde 1995 pelos atores, diretores, dramaturgos e produtores catanduvenses Drika Vieira e Carlinhos Rodrigues, estreia sua nova montagem teatral, “Pela estrada afora...”, na segunda-feira, dia 20, no Teatro Municipal Aniz Pachá. A atividade marca a comemoração do Dia Mundial e Nacional do Teatro para a Infância e Juventude.

“Pela estrada afora...” será reapresentada na terça-feira, dia 21 de março, no mesmo local, quando se comemora o Dia Universal do Teatro. Nas duas datas, as apresentações serão direcionadas a escolas da cidade, durante o dia, com sessões de manhã e à tarde. Para o público em geral, Drika e Carlinhos ainda não fecharam uma data, mas devem defini-la em breve.

Com 28 anos de história, mais de 100 prêmios em festivais, com milhares de apresentações em diversas regiões do Brasil e em Portugal, sendo o único grupo teatral do interior paulista a ter conquistado três prêmios da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e três Troféus Mambembe, a Cia da Casa Amarela escolheu para 2023 um dos mais amados clássicos da literatura mundial, Chapeuzinho Vermelho, que completa 1.000 anos desde sua primeira versão conhecida, publicada em 1023 pelo escritor belga Egbert de Liège sob o título “A menina poupada pelos lobos”.

Chapeuzinho Vermelho é amada pelas crianças de todo o mundo há séculos e já recebeu inúmeras versões. O escritor francês Charles Perrault tornou o conto mais popular com sua versão de 1697. Ela atravessou o mundo, embora muito polêmica, entre muitas outras versões que surgiram aqui e ali, antes e depois de Perrault. No entanto, foram os Irmãos Grimm, em 1812, que publicaram a versão mais conhecida de Chapeuzinho, a mais próxima do que se conhece hoje.

Mesmo assim, diversas versões continuaram a brotar por todo o mundo, tamanho o fascínio pela personagem. Seja nos livros, palcos, cinemas, animações, a Chapeuzinho Vermelho continua encantando e fascinando gerações. A mais recente versão que trouxe novidades para o conto foi o texto e espetáculo teatral escrito e dirigido pelo francês Joël Pommerat.

Para a nova produção, os dramaturgos da Cia da Casa Amarela, Drika Vieira e Carlinhos Rodrigues, debruçaram-se sobre pesquisas mais amplas como nos livros “A psicanálise dos Contos de Fadas”, de Bruno Bettelheim; “Quem tem medo do Lobo Mau?”, de Ilan Brenman; “Chapeuzinho Vermelho na Escola”, de Fabiano Moraes; “Viver na Idade Média”, de Colette Beaune (especialista sobre a educação da mulher medieval); além de versões de Guimarães Rosa e Chico Buarque de Holanda.

SINOPSE

Rubra é uma menina no seu tempo. Apesar de estar antenada com o mundo digital, ama Bossa Nova. Devoradora de livros, não abandona seu celular. Vive com a mãe. Não conhece o pai. Ama sua avó. Até sair de casa, na floresta urbana para encontrar a idosa querida. Pela estrada afora, encontra o Lobo, o mundo repressor que amedronta as meninas, as mulheres e os frágeis em geral. O que o Lobo Bobo não sabe é que Rubra é uma menina do seu tempo – empoderada, ainda que ame o medieval.

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Da Reportagem Local
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