Com Agência Brasil

Quase 1.800 municípios brasileiros tinham menos de um médico para cada mil habitantes no serviço público em 2021. A informação é do Instituto República.org, que mantém um painel baseado em dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes).

Conforme a pesquisa, as 10 cidades com menores taxas estão nas regiões Norte e Nordeste. Enquanto as dez maiores taxas estão no Sul e Sudeste. A falta de infraestrutura e a questão salarial são apontados como razões para dificuldade em reter médicos em cidades menores.

Catanduva aparece no levantamento com 4,2 médicos para cada mil habitantes – eram 490 em atuação no serviço público em janeiro daquele ano. A média nacional é de 2,6.

Em ranqueamento feito pelo jornal O Regional, esse resultado coloca a cidade na 161ª colocação do país e na 59ª do Estado de São Paulo. Outra constatação foi o aumento do número de profissionais da medicina atuando no serviço público no município no período da pesquisa.

De acordo com os dados disponíveis, em 2018, eram 319 médicos trabalhando no setor público de Catanduva, o equivalente a 2,7 profissionais para cada mil habitantes. No ano seguinte, o número passou para 399, com taxa de 3,4, e, em 2020, alcançou 488 e o índice atual de 4,2.

REGIÃO

No ranking regional traçado pelo jornal O Regional, o destaque fica para o município de Sales, que aparece na segunda colocação de São Paulo e também do país, com 70 médicos em atuação na rede pública, o equivalente a 10,8 profissionais para cada mil habitantes.

A cidade turística famosa por suas prainhas só perde para Jaguariúna, a líder estadual e nacional, que tinha, em 2021, 790 médicos no setor público, alcançando taxa de 12,99.

Na região, também ostentam boas posições no ranking paulista, aparecendo entre as 100 melhores, as cidades de Pindorama, no 11º lugar, Marapoama (17º), Itajobi (26º) e Embaúba (27º). Depois aparecem Catanduva (59ª) e São José do Rio Preto (83º).

Fonte: Instituto República.org