Catanduva receberá em setembro uma peça teatral que adapta a conhecida e renomada história “O Pequeno Príncipe”, de Saint Exupéry. A apresentação será feita pela Cia. Artemídia e Mídia Produções Artísticas, no dia 1º do próximo mês, sexta-feira, no Teatro Municipal Aniz Pachá, às 19h30.
O espetáculo conta a história de um menino príncipe que viaja pelo universo explorando planetas e asteroides. Em cada mundo que visita ele aprende lições e descobre valores que o faz compreender a importância da amizade, da gratidão, do respeito e do companheirismo.
A peça aborda questões essenciais aos dias atuais, como a importância do lúdico e do brincar, mas também a importância do empenho, da dedicação e do estudo. Os ingressos estão sendo vendidos de forma online pelo site https://www.megabilheteria.com/ e também na loja Cute Case, no Garden Shopping. A meia-entrada custa R$ 30, a inteira R$ 60 e o ingresso antecipado tem valor de R$ 50. O evento tem apoio de O Regional, Vox FM, Band FM e Netflex.
O QUE DIZ A CRÍTICA
A adaptação e direção da peça é de Daniel Neves e foi bem recebida pela crítica especializada. Segundo Dib Carneiro Neto, uma das referências de teatro para crianças no Brasil, que já foi crítico da Veja SP e do jornal O Estado de S. Paulo, a adaptação salta aos olhos por seu cuidado e profissionalismo.
Para ele, o diretor, adaptador, cenógrafo, figurinista, iluminador, autor da trilha e ator protagonista Daniel Neves, que é apaixonado pela obra, não deixou que o deslumbramento afetasse seu talento.
“Trata-se de um dos livros mais difíceis de serem adaptados para o teatro, pois o Pequeno Príncipe fica em cena o tempo todo e os personagens inúmeros vão surgindo até ele, um a um, cada qual com seu momento. O risco de o ritmo ficar ralentado e cansativo é grande, pois a dinâmica é uma só e as crianças percebem que será esse o ‘jogo’ o tempo todo: um personagem por vez entra, contracena com o príncipe e sai, para nunca mais voltar”, afirma Dib Carneiro em sua crítica.
Ainda assim, ele destaca que Daniel Neves escolheu cenas curtas, com o essencial do texto, sem excessos, de forma que tudo flui muito bem, sem cansar o público. “Há, inclusive, um rápido prólogo, muito bem narrado, em que a plateia é contextualizada sobre a obra e sobre a vida de seu autor – e nada fica pesado”, diz o crítico.
Ademais, ele pontua o fato de os adereços serem encantadores, como os desenhos do carneiro e do bode, que ganham bocas em alto relevo no papel.
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