
A cidade de Catanduva, por meio da Secretaria Municipal da Educação, aderiu ao Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da Educação de Jovens e Adultos (Pacto EJA). Segundo informações do Ministério da Educação, o programa reúne ações de articulação intersetorial implementadas com a participação de ministérios, da sociedade civil organizada, de organismos internacionais e do setor produtivo.
Entre os objetivos do pacto estão superar o analfabetismo, elevar a escolaridade, ampliar a oferta de matrículas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) nos sistemas públicos de ensino, além de aumentar a oferta da EJA integrada à Educação Profissional.
O programa será destinado principalmente a jovens, adultos e idosos em situação de analfabetismo, que não tiveram acesso à Educação Básica em idade regular, com finalidade de garantir o direito à educação e à qualificação, promovendo a cidadania e a inclusão social.
O Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos foi lançado em 5 de junho de 2024. Trata-se de parceria entre Ministério da Educação (MEC), União, Estados, Distrito Federal e municípios.
Em Catanduva, as ações do pacto serão realizadas na EMEF Graciema Ramos da Silva, no Solo Sagrado, onde já funciona a EJA, para atender às necessidades específicas da comunidade local.
“O que muda é que esse programa visa, entre outras coisas, identificar quais são as pessoas que ainda não tiveram acesso à educação na idade própria, que é o alvo, objetivo, a função da EJA”, detalha a secretária municipal de Educação, Cláudia Cosmo.
Segundo ela, com a adesão ao pacto, os municípios têm a tarefa de ampliar os meios de divulgação para levar ao maior número de pessoas que o município oferece a EJA. “A gente fará divulgação nos CRAS e postos de saúde, onde circula muita gente, para que as pessoas tenham mais acesso a essa informação e aqueles que se interessarem possam procurar a escola.”
Para a vice-diretora da escola Graciema, Elisandra Letícia Osti Loreto, programas como esse transformam vidas, trazendo esperança, a exemplo do que ocorreu com dona Maria Helena Almeida Santos, de 58 anos, que estuda na unidade. “Me sinto muito feliz agora, pois consigo ler as mensagens do whatsapp, ler uma revista e entender placas na rua”, afirma a aluna, que graças à EJA pode voltar a sonhar e recomeçar a vida por meio da educação.
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