Câncer de pele não melanoma: especialista explica como se proteger
Médico Thiago Assunção diz que é o tipo de maior incidência, mas o de menor mortalidade, se tratado adequadamente
Foto: Freepik - Principal medida de proteção é evitar a exposição aos raios ultravioletas
Por Da Reportagem Local | 21 de dezembro, 2023

No Brasil, o número de novos casos de câncer de pele não melanoma estimados, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de cerca de 200 mil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Esse tipo é mais comum em pessoas acima de 40 anos, porém, sua incidência tem aumentado em adultos mais jovens.

O câncer de pele não melanoma engloba uma variedade de tumores, destacando-se o carcinoma basocelular, o tipo mais frequente e menos invasivo, além do carcinoma epidermóide. Ele é o câncer de maior incidência, mas o de menor mortalidade, se tratado adequadamente.

Thiago Assunção, médico oncologista especializado em câncer de pele do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC), afirma: “Como no nosso país temos alta incidência de dias ensolarados e com alta taxa de raios ultravioletas de alta penetrância, observamos um número maior de casos do que em países de clima subtropical ou nos extremos dos hemisférios”.

No caso das tonalidades de pele, pessoas de pele escura têm taxas maiores de melanina. Essa substância, responsável pela pigmentação, age como uma barreira natural aos raios solares e protege o DNA das células da pele. Por isso, pessoas de pele clara têm maior predisposição a cânceres de pele.

“A principal medida para proteção aos cânceres de pele é evitar a exposição aos raios solares, sobretudo nos períodos do dia os quais a incidência de raios ultravioletas é maior, ou seja, entre 9 e 16 horas”, diz Assunção. “Faz-se fundamental o uso de filtros solares adequados, ou mesmo roupas e chapéus que possam barrar a radiação”, ressalta.

Caso diagnosticado por um dermatologista por meio de exame clínico direto ou com o uso de aparelhos específicos, o tratamento das lesões iniciais é cirúrgico. Em alguns casos utilizam-se medicamentos, tópicos, orais, imunoterapia ou mesmo radioterapia complementares.

“Tendo em vista um aumento, principalmente de jovens, à exposição de raios solares, deve-se atentar para manchas novas no corpo ou pequenas feridas que passam a sangrar ou não cicatrizam, pintas que mudaram suas características no decorrer do tempo, entre outros”, completa.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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