A Prefeitura de Catanduva reabriu a Biblioteca Pública Municipal Embaixador Macedo Soares na segunda-feira, 30, para retirada e devoluções de livros. A permanência no local segue vetada. O prédio passa por reforma desde abril do ano passado e a obra deveria ter sido concluída seis meses depois. O investimento no local é de quase R$ 279 mil.
De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, o atendimento está sendo feito de segunda a sexta-feira, das 8 às 16h50, sendo possível o contato pelos telefones 3525-0911 e 99724-2941. Os dois números possuem Whatsapp. O endereço é avenida São Domingos, 880.
O edifício ocupado pela biblioteca, do antigo MIS - Museu da Imagem e Som, foi revitalizado e reinaugurado em 2012, passando a abrigar a Biblioteca Pública e o Museu Municipal, com o nome de Centro Cultural Édie José Frey. Em 2020, entretanto, todo o complexo sofreu avarias devido às chuvas, sobretudo o Auditório Professor Brasil Procópio de Oliveira.
Em agosto do ano passado, a Prefeitura de Catanduva confirmou ao jornal O Regional que, além da reforma, faria um “troca-troca” nos prédios da área cultural e que o antigo MIS seria transformado em um centro de convenções.
Além disso, o acervo da Pinacoteca João Nasser, que ocupava o Castelinho, foi transferido ao Salão de Exposições da Estação Cultura, antes destinado apenas a mostras temporárias. Para o prédio histórico do bairro Higienópolis, foram direcionados os bens do Museu Municipal.
Os três prédios envolvidos nesse rodízio são relevantes na história do município. A Estação Cultura foi inaugurada em abril de 2006, abrangendo as sedes da Estação Ferroviária e Estação Rodoviária Municipal, revitalizadas no início da gestão do ex-prefeito Afonso Macchione Neto.
O Salão de Exposições passou a receber, desde aquele momento, exposições e mostras culturais variadas, além de abrigar fóruns, cursos e apresentações artísticas.
O Centro Cultural e o Castelinho foram entregues em 2012 e ganharam nova destinação. No primeiro caso, foi possível unificar museus existentes na cidade e a biblioteca, que estava em barracão alugado. Já o Castelinho, que ameaçava ruir, foi salvo e se tornou um polo cultural.
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