Com Agência Brasil
A vacina bivalente contra a Covid-19 não está mais disponível para a população adulta de Catanduva nas unidades de saúde do município, apesar de o coronavírus continuar circulando. Atualmente, há doses somente para a faixa etária de 6 meses a 5 anos, que toma imunizante específico, o Pfizer Baby.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que ofício circular recebido da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde explica que o processo para a aquisição das versões mais atualizadas da vacina está avançado, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde.
O documento enviado pelo órgão federal informa que após a aprovação regulatória da vacina atualizada para a Ômicron XBB 1.5 por parte da Anvisa, o processo de aquisição foi iniciado rapidamente e está na fase final. Portanto, assim que as primeiras remessas estiverem disponíveis, o Departamento Nacional de Imunizações fará a distribuição dos imunizantes aos estados.
Diz, ainda, que o Ministério da Saúde assinou na sexta-feira passada, dia 19 de abril, contrato para aquisição de 12,5 milhões de doses da mais recente vacina contra a Covid-19.
O órgão garante que essa é a primeira vez que empresas concorrentes disputam o fornecimento de vacinas contra a Covid-19 no Brasil. Todas as aquisições anteriores foram feitas em um ambiente sem concorrência. A medida possibilitou economia de R$ 100 milhões, dada a diferença de preço entre as duas propostas apresentadas. Todo o processo de compra ocorreu pelo sistema Comprasnet.
“O Ministério da Saúde reitera seu compromisso em fornecer à população as vacinas mais atualizadas contra a Covid-19, aprovada pela Anvisa e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ressalta também a importância da vacinação como a medida mais segura para prevenir casos graves e óbitos causados pela doença”, acrescentou o órgão federal.
A rede pública continua abastecida com doses da Coronavac e da Pfizer para adultos que precisam completar o esquema vacinal. Essas vacinas, de acordo com o Ministério da Saúde, continuam efetivas para as formas graves da doença. Há também doses disponíveis para a imunização do público infantil, que é prioritário até por conta da baixa procura.
ESQUEMA VACINAL
No Brasil o esquema vacinal agora é o seguinte: bebês e crianças entre 6 meses e 5 anos de idade devem tomar três doses e as pessoas que fazem parte dos grupos mais vulneráveis devem tomar doses de reforço. Para os idosos com mais de 60 anos, pessoas com baixa imunidade, gestantes e mulheres que tiveram filho há pouco tempo, a aplicação deve ser feita seis meses depois da última dose. Já pessoas com comorbidades e a população de rua devem se vacinar uma vez por ano.
Todos os brasileiros devem ter, pelo menos, o esquema vacinal primário de duas doses. Aqueles que não tomaram nenhuma dose, ou apenas a primeira, precisam completar a carteira de vacinação.
Autor