O uso de máscara de proteção deixou de ser obrigatório em ambientes abertos e fechados. A medida entrou em vigor no dia 17 de março e tornou o uso do acessório opcional em salas de aula.
“Nas unidades escolares da Rede Municipal de Educação a nova regra é válida – não é mais obrigatório o uso de máscaras; quem preferir, pode manter o uso de máscaras”, divulgou a Secretaria Municipal de Educação.
A Diretoria de Ensino de Catanduva comunicou que a Rede Estadual também seguirá o decreto nº 8.242, retirando a obrigatoriedade do acessório.
Em entrevista ao Jornal O Regional, Silvania Godoy, pedagoga e diretora de uma escola particular, destaca que o uso ou abolição da máscara é um tema complexo.
“Na minha opinião o uso ou não de máscaras é muito contraditório na Educação Infantil. É algo que precisa ser muito bem pensado, uma vez que as crianças menores sentem muita dificuldade para usá-las.”
Silvania relata falta de ar em algumas crianças, mesmo sem o acessório. “Vejo que crianças a partir de quatro anos têm uma adaptação maior e melhor ao uso de máscaras, porém nas aulas extras como educação física, ballet e futebol as crianças fazem essas atividades sem as máscaras, uma vez que algumas chegam até a passarem mal.”
Ela frisa que o uso da máscara de proteção tornou-se uma decisão dos pais e funcionários. “Deixamos os pais de nossos alunos e professores a vontade para decidirem o que acharem melhor para seus filhos e para si também.”
A pedagoga pontua que as outras medidas sanitárias continuam sendo exigidas. “Embora o uso obrigatório tenha sido suspenso, cabe lembrar que o vírus ainda está em circulação. Desta forma, nós ainda continuaremos com todos os demais cuidados no combate à disseminação como uso de álcool em gel; tapete santificante e higienização das mãos e mochilas na entrada.”
Silvania orienta aos pais o isolamento em caso de sintomas gripais. “Deixamos claro aos pais que crianças que apresentarem alguns sintomas gripais que fiquem em casa até se sentirem melhor.”
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