A Secretaria Municipal de Saúde divulgou balanço referente ao segundo quadrimestre do ano, maio a agosto, com números que retratam o trabalho diário da rede de atendimento. A prestação de contas foi apresentada em audiência pública na Câmara de Catanduva, na semana passada.
Nas Unidades Básicas de Saúde, a média mensal ultrapassou 35 mil atendimentos, somando consultas médicas, de enfermagem, odontológicas e farmacêuticas. Além disso, as equipes multiprofissionais — psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e assistentes sociais — realizaram quase 7,5 mil atendimentos no período.
Já a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) realizou média de 10 mil consultas por mês no quadrimestre, para acolhimento de urgências e emergências. Os principais motivos que levaram a população ao serviço foram tosse, resfriados, dor abdominal, cefaleia, gripe e dengue.
Falando nisso, a Vigilância Epidemiológica realizou 158 mil visitas a residências no período, muitas delas repetidas, para reforçar a fiscalização e as orientações contra o Aedes aegypti.
Outro ponto de destaque é o transporte de pacientes. Somando os serviços do Samu e do transporte sanitário, foram realizados cerca de 15 mil transportes por mês. Considerando que Catanduva tem aproximadamente 120 mil habitantes, isso significa que, em 8 meses, o número de pessoas transportadas pela saúde equivale à população inteira da cidade.
INVESTIMENTO
De janeiro a agosto, foram aplicados mais de R$ 93 milhões na área da saúde, sendo 57% com recursos municipais, 35% federais e 7% estaduais. Só na Atenção Básica, foram mais de R$ 39 milhões, o que representa 42% de todo o orçamento investido no setor.
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