Tamanduá do Zoológico de Catanduva é levada para Porto Alegre
Objetivo é a conservação e reprodução da espécie ameaçada de extinção; transporte foi feito de forma gratuita pela Latam
Foto: Divulgação/Latam - Kiara embarcou no transporte aéreo na manhã de segunda-feira e voou por 8 horas
Por Da Reportagem Local | 16 de agosto, 2023

Kiara, a fêmea de tamanduá-bandeira que nasceu e viveu por 12 anos no Zoológico Municipal Missina Palmeira Zancaner, em Catanduva, onde permaneceu sob cuidados da equipe local, ganhou um novo lar. Ela foi transportada até o Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, em Porto Alegre, onde deverá formar um casal com Gumercindo, macho da mesma espécie, de 13 anos.

O deslocamento foi feito de forma gratuita pelo Avião Solidário da Latam, em ação realizada visando à conservação e reprodução da espécie ameaçada de extinção. Coube à equipe do Zoo de Catanduva preparar o animal para a viagem, além dos procedimentos administrativos.

O Parque Zoológico de Sapucaia do Sul é administrado pelo Governo do Rio Grande do Sul e associado à estratégia para conservação da espécie, conforme diretrizes do plano de ação nacional para conservação do tamanduá-bandeira, tatu-canastra e tatu-bola, sob coordenação do ICMBio - o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

O animal foi embarcado em voo que partiu do aeroporto de São José do Rio Preto às 11h20 de segunda-feira, 14, realizou conexão em São Paulo/Congonhas, e foi desembarcado em Porto Alegre às 21h30 (hora local). De lá, foi transportado via terrestre ao zoológico.

O transporte aéreo foi realizado de forma gratuita pelo Avião Solidário da Latam e evitou deslocamento terrestre de mais de mais de 1,2 mil quilômetros entre as duas instituições, reduzindo para oito horas um percurso que levaria mais de 18 horas via terrestre.

Com o transporte do tamanduá-bandeira, chega a 54 o número de animais transportados gratuitamente no Brasil em 2023 pelo Avião Solidário da Latam para preservar suas espécies e contribuir com os ecossistemas brasileiros.

Nos próximos dias, a fêmea de tamanduá-bandeira deve passar por um processo de adaptação antes de ser introduzida ao novo lar. Nesse primeiro momento, os dois vão ficar separados, mas em recintos lado a lado, para promover a aproximação do casal.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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