A Prefeitura de Catanduva confirmou no início da noite de ontem, 17, um caso de febre chikungunya no município. De acordo com o boletim epidemiológico, a paciente é uma mulher, de 32 anos, moradora do Nova Catanduva, que já se recuperou sem a necessidade de internação.
Ela chegou a dar entrada na UPA - Unidade de Pronto Atendimento com manchas pelo corpo, porém sem febre e dor. O exame detectou o vírus e a paciente recebeu alta médica.
Segundo a Secretaria de Saúde, amostras de sangue foram coletadas e encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz no final do mês de dezembro de 2023. O resultado saiu recentemente.
Ainda conforme o setor, estão sendo adotadas medidas para evitar novos casos da doença. A EMCAa (Equipe Municipal de Combate ao Aedes aegypti) realizou nebulização e bloqueio para retirada de criadouros na área onde o caso foi registrado.
A Secretaria de Saúde pede apoio da população para evitar criadouros do Aedes, mosquito que transmite a doença. Essa é a melhor forma de combater a proliferação do vetor. Outra conduta importante é autorizar a entrada dos agentes da EMCAa para vistoriar casas e quintais.
O primeiro caso de chikungunya do município teria sido registrado em outubro de 2016, conforme reportagem do jornal O Regional produzida na época. O fato foi relatado na ocasião pelo então vereador Enfermeiro Ari, citando que seria um caso importado.
SEQUELAS
Dor crônica, lesão no nervo responsável pela semicontração, deformação nas articulações, danos no cérebro que dificultam a coordenação motora e prejudicam as atividades cotidianas são problemas que podem ser provocados pelo vírus da chikungunya.
A doença, transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti, segundo especialistas, pode causar danos nas articulações, capazes de durar por mais de um ano.
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