
No mês de julho, mais de 1.000 consultas e exames de especialidades médicas ficaram vazios porque os pacientes não compareceram e não avisaram. O número consta no Faltômetro divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde referente à rede pública de Catanduva.
Foram agendados 4.757 atendimentos no período. Desse total, 1.010 pacientes não se apresentaram. Isso significa 21% de faltas em apenas um mês. É o indicador mais elevado desde que o Faltômetro começou a ser divulgado, no mês de março, quando o índice estava em 24%.
Recuperando o histórico, em março foram agendados 4.141 procedimentos e registradas 982 faltas. Em abril, entre 4.069 agendamentos houve 773 faltas, equivalente a 19% de absenteísmo. No mês de maio, foram 932 faltas em 4.665 procedimentos, ou seja, 20%. Já em junho, o sistema de saúde teve 4.919 agendamentos e 918 faltas, resultando em 19% de faltas.
Desde o início da campanha, o Faltômetro tem alertado a população sobre os impactos dessas faltas para o sistema público de saúde. A ação busca estimular o compromisso com o agendamento e a importância de desmarcar com antecedência, caso o paciente não possa comparecer, abrindo a possibilidade de que outra pessoa seja atendida naquele horário.
A Secretaria de Saúde ressalta que as ausências sem justificativa atrapalham o andamento dos atendimentos, já que os horários ociosos poderiam ser ocupados por outras pessoas da fila.
“Quando uma pessoa não comparece à consulta ou exame agendado e não desmarca, o profissional de saúde permanece ocioso, enquanto outras pessoas poderiam estar sendo atendidas naquele horário”, explica Alessandra Merighi Montes Mota, diretora do Departamento Técnico da Saúde.
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