Retrospectiva: Catanduva inicia flexibilização, libera uso de máscaras e foca vacinação
Além da área da saúde, março também foi marcado por visita do então governador Dória e denúncias de golpes e descaso público
Crédito: Henrique Alonso Camilo / Prefeitura de Urupês - Março teve flexibilização da Covid-19, visita de João Doria e denúncia de descaso público
Por Stella Vicente | 29 de dezembro, 2022

Logo no início do mês de março Catanduva seguiu o Governo de São Paulo e retirou a obrigatoriedade do uso das máscaras em qualquer ambiente aberto. Logo, usar a proteção facial se tornou opcional em locais como vias públicas, parques, ambientes escolares abertos, shows e eventos ao ar livre. Na época, a decisão se baseou em análises do Comitê Científico do Coronavírus de São Paulo.

A flexibilização continuou quando a Prefeitura de Catanduva publicou decreto autorizando a ocupação máxima permitida em eventos, ou seja, 100% do público. A determinação valia para ambientes abertos ou fechados, englobando atividades culturais, esportivas, shows e demais eventos de lazer. Nesta data, a cidade tinha 81,25% da população com o esquema vacinal completo.

A fim de seguir com a liberação das regras de controle da Covid-19, governos municipais de toda a região se uniram para realizar a imunização em massa. Em março, foram realizadas campanhas em cidades como Itajobi, Elisiário, Urupês, Santa Adélia, Pindorama e Catanduva, onde um esquema "drive-thru" foi montado no Recinto de Exposições.

Além da área de saúde, o mês também ficou marcado pela visita do então governador João Doria a Catanduva, depois de dois adiamentos. Com tom explícito de campanha, Doria lotou o Teatro Municipal e anunciou a liberação de R$ 48,5 milhões em recursos para a cidade e região. Destes, R$ 15 milhões seriam direcionados às obras de infraestrutura do Residencial Esperança, projeto social da Associação Bom Pastor. O dinheiro até hoje não chegou.

Também houve denúncias de descaso público, após uma série de documentos da Unidade de Saúde da Família Dr.ª Isabel Etruri, no Parque Flamingo, serem encontrados no lixo. Quem descobriu o material foi uma catadora de recicláveis, que notou o nome de uma conhecida. Coincidentemente, a paciente que teve o prontuário perdido enfrentava dificuldades no atendimento.

Nas redes sociais, usuários também se sentiram lesados ao sofrerem com o golpe de ofertas falsas no Instagram. Foram vários os casos de pessoas que tiveram suas contas invadidas por criminosos que anunciaram ofertas de móveis e eletrodomésticos, a fim de conseguir dinheiro de seus seguidores.

Autor

Stella Vicente
É repórter de O Regional.

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