A dengue segue como doença preocupante, os números continuam altos e o sinal de alerta permanece ligado. A informação é confirmada pelo secretário de Saúde de Catanduva, Adriano de Araújo, que pede a contribuição dos moradores no enfrentamento ao mosquito transmissor.

“É muito importante que a população nos ajude, principalmente na eliminação de criadouros [do Aedes]. Estamos mantendo ações através da EMCAa e também das agentes comunitárias. Estamos fazendo bloqueio, veneno costal e também o veneno veicular”, pontuou.

Segundo dados atualizados do Painel de Monitoramento da Dengue do Governo de São Paulo, de 1º de janeiro até segunda-feira, dia 27 de maio, Catanduva e mais 18 cidades da região somavam 12 mortes pela doença.

Catanduva é o município com a maior quantidade de óbitos registrados até agora, quatro ao todo, além de outras dez mortes em investigação pela doença.

Em Itajobi já foram registradas duas mortes, assim como em Palmares Paulista. Elisiário, Ariranha, Irapuã e Tabapuã contabilizam um óbito cada.

Quando é analisada a quantidade de casos, as 19 cidades estão próximas das 10 mil confirmações de dengue. Catanduva, mais uma vez, lidera com 2.812 positivações da doença do começo do ano até a última sexta-feira, dia 24 de maio.

Novo Horizonte aparece logo em seguida, com 1.245. Palmares Paulista é a terceira com a maior quantidade de casos de dengue na região, 939. Ariranha vem em seguida com 928. Em Tabapuã já foram contabilizados 665 casos positivos da doença até o momento e, em Pindorama, 517.

A lista prossegue com 334 casos positivos em Sales, 279 em Itajobi, 265 em Paraíso, 241 em Elisiário, 238 em Catiguá, 195 em Urupês, 159 em Santa Adélia, 150 em Irapuã, 116 em Uchoa, 83 em Ibirá, 45 em Novais, 40 em Embaúba e 24 em Marapoama.