A primeira reestimativa da safra de laranja 2025/26 do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro, que engloba Catanduva, indica produção de 306,74 milhões de caixas de laranja de 40,8 kg, redução de 2,5% em relação à estimativa do dia 9 de maio, devido sobretudo ao aumento da projeção da taxa de queda de frutos em função do crescimento da severidade do greening e do ritmo mais lento da colheita. Os dados são do Fundecitrus.

Até meados de agosto, apenas 25% da safra atual havia sido colhida, um ritmo significativamente mais lento do que o verificado na safra anterior, que já estava em torno de 50% nesse período. Projetada inicialmente em 20%, a taxa de queda de frutos foi reestimada para 22%.

O diretor-executivo do Fundecitrus, Juliano Ayres, recorda que a severidade média do greening no cinturão citrícola, de acordo com o levantamento anual produzido pela instituição, subiu de 19% em 2024 para 22,7% em 2025, reduzindo em cerca de 35% seu potencial produtivo. “Esse aumento significativo da severidade dos sintomas nas árvores tem impacto direto no aumento da taxa de queda prematura da fruta, sendo o fator determinante para a redução da safra.”