A psicóloga especialista em Psicologia da Saúde, Joyce Bonfante, ministrou palestra sobre saúde mental do médico e do estudante de medicina durante a Jornada de Ampliação das Artes Médicas (JAAM). O evento aconteceu nos dias 17 e 18 de março, no anfiteatro da Faculdade de Medicina de Catanduva (Fameca), sendo voltado para os alunos estudantes de medicina.
A medicina é considerada uma das profissões mais desafiadoras e estressantes, com os estudantes enfrentando muitos obstáculos durante o curso e, depois, na carreira. Dessa forma, o estresse e a pressão associados à prática médica podem ter efeitos adversos sobre a saúde mental do profissional, resultando em problemas como burnout, ansiedade, depressão e exaustão emocional.
Durante o evento, Joyce Bonfante falou sobre a importância da saúde mental dos médicos e estudantes de medicina e sua relação com o paciente. A palestra trouxe à tona questões importantes relacionadas ao estresse e à sobrecarga emocional enfrentados no dia a dia.
Joyce Bonfante ressaltou que a saúde mental dos médicos é fundamental para a qualidade do atendimento ao paciente, pois, muitas vezes, a falta de cuidado com a própria saúde emocional pode afetar a capacidade em lidar com situações difíceis, como pacientes terminais ou de grande gravidade.
“O aumento do burnout é um dos principais desafios enfrentados pelos estudantes de medicina e pelos médicos, tanto durante a faculdade quanto após a graduação. O burnout é definido como uma exaustão emocional e baixa realização pessoal. Isso pode afetar negativamente o bem-estar mental e físico dos médicos”, explicou Joyce.
Outro tema abordado durante a palestra foi a ansiedade desenvolvida nos estudantes de medicina e médicos. A pressão constante para aprender, aplicar conhecimentos e tomar decisões importantes pode levar a um alto nível de estresse, que pode resultar em ansiedade e exaustão emocional.
Ela ainda afirmou que ansiedade crônica pode levar a sintomas físicos, como insônia, problemas digestivos, dores de cabeça, tensão muscular e fadiga. A ansiedade também pode prejudicar o desempenho acadêmico e a eficácia clínica, além de comprometer o bem-estar geral e a qualidade de vida dos indivíduos. Além disso, a ansiedade pode ter um impacto negativo na qualidade do atendimento médico prestado.
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