Celebrado no dia 10 de outubro, o Dia Mundial da Saúde Mental faz um alerta sobre uma das grandes preocupações do mundo atual. Porém, é equivocado achar que a saúde mental é um oposto de estar doente mentalmente.
A psicóloga Joyce Bonfante costuma dizer a seus pacientes que ter saúde mental é estar em equilíbrio físico, emocional, social e espiritual. Para ela, uma forma simples de entender o que ter saúde mental significa para cada pessoa é pensar de que forma cada um reage às exigências da vida.
“Devemos compreender que todos nós temos dificuldades a serem superadas, que não somos perfeitos e que vivenciamos diariamente momentos de alegria, frustrações, medos, ansiedades entre outros sentimentos”, aponta.
Por esse motivo, segundo Joyce, estar bem consigo mesmo, trabalhar e desenvolver a inteligência emocional, ter flexibilidade cognitiva, ou seja, conseguir se adaptar às situações que aparecem na vida, reconhecer suas vulnerabilidades e limites e até mesmo pedir por ajuda quando necessário, são características importantes que auxiliam e representam uma boa saúde mental.
“Além disso, é essencial cultivar relacionamentos positivos, estabelecer limites saudáveis e encontrar maneiras construtivas de lidar com emoções difíceis, como a prática da meditação ou terapia”, diz a psicóloga.
Outro fator destacado pela profissional diz respeito à saúde mental dos colaboradores de empresas e a prevenção do chamado “burnout”. Isto porque, um bom estado de saúde mental reduz o estresse, aumenta a resiliência e melhora a capacidade de lidar com desafios e pressões do cotidiano profissional.
“Isso não apenas beneficia individualmente cada colaborador, mas também cria um ambiente de trabalho mais positivo e colaborativo. Ao cuidar do bem-estar mental de seus colaboradores, as empresas não apenas melhoram a qualidade de vida de seus funcionários, mas também cultivam um ambiente de trabalho positivo e produtivo, resultando em benefícios mútuos tanto para os indivíduos quanto para a organização como um todo”, esclarece.
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