A Prefeitura de Catanduva divulgou números referentes à busca ativa em andamento por casos suspeitos de esporotricose, zoonose que atinge sobretudo a população felina. Do começo de 2023 até agora, 12 animais com sintomas da doença foram recolhidos para exames e tratamento na Unidade de Vigilância em Zoonoses; outros três pets estão em tratamento domiciliar.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, foram mapeadas dez regiões da cidade onde há colônias de gatos doentes para serem capturados. Dentre os pontos alvos da ação estão o Centro, Santo Antônio, Vila Bela e Jardim Del Rey. “Na maioria das vezes, a equipe é acionada por vizinhos que se deparam com gatos que apresentam ferimentos”, informou o setor.
O trabalho tem por foco resgatar felinos com lesões que vivem nas ruas e não têm tutor responsável. As abordagens em campo são feitas inclusive no período noturno.
Como mostrado por O Regional na edição de ontem, a esporotricose é uma zoonose causada por fungos e que pode afetar pessoas e animais, especialmente gatos. A doença provoca lesões profundas na pele dos felinos e se espalha rapidamente, podendo chegar aos ossos.
Na Unidade de Vigilância em Zoonoses, 29 gatos estão sob cuidados veterinários, isolados, e recebem medicação contra esporotricose. Desses, sete estão em fase de tratamento regressivo, levando em conta que as feridas diminuíram.
A equipe do setor orienta os moradores e tutores sobre os cuidados, a fim de evitar a transmissão da doença. “Dentre os procedimentos é preciso fazer a desinfecção no local e arredores onde o animal doente costuma ficar. Outro cuidado depois do diagnóstico positivo é manter o gato em isolamento e com tratamento rigoroso indicado pelo médico”, instrui.
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