Os sintomas iniciais são bem parecidos com um resfriado comum, como tosse, coriza e febre, mas depois de 3 a 4 dias, o bebê evolui com cansaço para respirar. Esse é o quadro mais comum da bronquiolite, infecção viral nos bronquíolos, que são os “tubinhos” por onde o ar passa para chegar nos pulmões, o que leva a um aumento de secreção nessa área.
De acordo com a pediatra Thaís Castro, o principal vírus causador de bronquiolite é o sincial respiratório, mas vários outros podem causá-la. A doença ocorre em crianças com menos de 2 anos de idade, sendo que a gravidade geralmente é maior nos bebês menores de 6 meses, devido ao tamanho pequeno das vias aéreas e à imunidade ainda imatura.
“A maioria dos casos responde bem ao tratamento com inalação e lavagem nasal, mas alguns podem necessitar de internação para suporte com oxigênio e hidratação, e uma porcentagem pequena de pacientes pode necessitar de internação em UTI e intubação orotraqueal para que o ventilador mecânico possa ajudar na respiração”, relata a especialista.
Por ser uma doença que tem risco de evolução para um quadro mais grave, Thaís orienta que papais e mamães fiquem atentos para a prevenção. As principais recomendações são higienizar as mãos antes de pegar no bebê, evitar pegar nas mãos do bebê, evitar aglomerações e evitar contato com pessoas resfriadas ou gripadas. Em caso de dúvida, buscar orientação profissional.
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