Patologia atinge os pulmões e tratamento eficaz exige diagnóstico precoce
Pneumologista e cooperada da Unimed Catanduva, Fabiana Zocchi Darme, esclarece as principais dúvidas acerca da doença
Crédito: Unimed Catanduva - Fabiana Zocchi Darme diz que ações cotidianas ajudam a prevenir a pneumonia
Por Stella Vicente | 11 de novembro, 2022

A data 12 de novembro foi intitulada como Dia Mundial da Pneumonia pela Organização Mundial de Saúde em 2009. Tem como finalidade reforçar a importância da prevenção e dos riscos da doença que acomete diretamente os pulmões. Ainda que com menor transmissão do que a gripe, por exemplo, os cuidados contra a pneumonia devem ser frequentes.

No geral, essa patologia é caracterizada como sendo uma inflamação que afeta os pulmões e que geralmente começa com um simples resfriado ou gripe. Isso ocasiona a queda da imunidade, fazendo com que outros organismos infiltrem nos alvéolos, levando, assim, à pneumonia.

Segundo a pneumologista e cooperada da Unimed Catanduva, Fabiana Zocchi Darme, existem vários tipos de pneumonia, dentre elas a bacteriana, viral, fúngica, pneumonia aspirativa, pneumonia nosocomial (adquirida em ambiente hospitalar), entre outras. “Os principais sintomas são a tosse com secreção ou seca, febre, dor no peito, falta de ar, cansaço e prostação”, esclarece a médica.

Ela ainda destaca que há fatores de risco para a doença, como é o caso do uso de fumo, bebida alcoólica em exagero, doenças pré-existentes que diminuem a imunidade, como diabetes, HIV, doença renal crônica, doença pulmonar obstrutiva crônica, entre outras. “O diagnóstico é clínico, ou seja, ausculta dos pulmões, história do paciente e complementada por raio X de tórax e algumas vezes por tomografia e exames laboratoriais”, diz Fabiana.

Ela ainda explica que o tratamento é feito através do uso de antibióticos geralmente domiciliar e que a necessidade de internação ocorre caso haja complicações como piora da falta de ar, febre persistente, alteração de pressão arterial e alteração da função renal.

“As principais recomendações para prevenção seriam não fumar, não fazer uso de bebida alcoólica exageradamente, ter uma alimentação saudável, não se expor a mudanças bruscas de temperatura, tratar corretamente doenças pré-existentes, procurar atendimento médico para o diagnóstico precoce e nunca se automedicar”, finaliza a especialista.

Autor

Stella Vicente
É repórter de O Regional.

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