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Duas passarelas para pedestres existentes no córrego Minguta, na av. Eng. José Nelson Machado, em Catanduva, estão interditadas pela Defesa Civil devido ao risco de desabamento. Uma delas fica na altura da rua Rio Preto e a outra nas proximidades da rua Taquaritinga. A passagem mais próxima para quem precisa cruzar para a pista oposta é na ponte da rua Borborema.
No local é possível constatar que uma parte da estrutura já cedeu e a erosão nas margens do córrego tem avançado, deixando raízes expostas e tornando o solo instável. Moradores das redondezas afirmam que a erosão se agravou justamente depois que máquinas da própria prefeitura fizeram a limpeza das margens do córrego, no ano passado.
Também é possível verificar rendas e rachaduras na passarela da rua Rio Preto, que é toda de concreto. Uma tubulação existente abaixo dela já se deslocou e está caída dentro da água.
Para impedir a passagem dos pedestres, o poder público colocou placas de trânsito, telas e fitas zebradas na entrada das duas passarelas. Até o momento, nenhuma obra de recuperação foi realizada e os locais continuam isolados.
Prefeitura diz que removerá as passarelas
Questionada, a Prefeitura de Catanduva afirmou que está monitorando a situação das passarelas e da erosão nas margens do córrego. “O problema ocorre devido ao processo de arenização, no qual a força da água vai removendo o solo, deixando apenas areia e enfraquecendo a estrutura do terreno. Esse fenômeno comprometeu os gabiões que sustentavam as passarelas, aumentando o risco de desabamento, motivo pelo qual foram interditadas”, informou.
Para garantir a segurança da população, a prefeitura afirmou que removerá as passarelas e realizará estudo técnico para avaliar suas condições estruturais. “A análise será feita pelo corpo técnico da Secretaria de Obras, verificando se as passarelas podem ser reaproveitadas ou se apresentam danos que inviabilizam sua reinstalação. Caso estejam em boas condições, elas serão reinstaladas após o período de chuvas, quando a base poderá ser reconstruída.”
Paralelamente, as Secretarias de Obras e Meio Ambiente estudam soluções para conter o avanço da erosão nas margens do córrego, minimizando os impactos da força da água e prevenindo novos danos estruturais na área. “Se for constatado que as passarelas não podem ser reaproveitadas com segurança, a Prefeitura avaliará a viabilidade de construir novas estruturas.”
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