
Três estabelecimentos de Santa Adélia foram vítimas de golpe aplicado por uma mulher de 32 anos que já ostenta uma série de registros por estelionato. Ela foi presa em flagrante na terça-feira, dia 8, por volta das 17 horas, quando tentava mais um roubo em uma loja de roupas. Seria a terceira ação no mesmo estabelecimento, que já acumulava prejuízo de mais de R$ 3 mil.
De acordo com o boletim de ocorrência, a acusada J.A.P. entrou em contato com a loja de roupas de grife no dia 4 de abril solicitando algumas peças e enviou comprovante no Pix de R$ 909. No dia seguinte, fez novo pedido, desta vez no valor de R$ 2.221. As funcionárias, sem acesso à conta da empresa, liberaram os produtos que foram retirados por motoristas de aplicativos.
Após solicitarem que a proprietária conferisse se as transações foram de fato efetuadas, as funcionárias formam informadas que o valor não havia caído na conta. Diante disto, perceberam que haviam caído em um golpe e que os comprovantes enviados eram falsos. No dia 8 de abril, a estelionatária voltou a entrar em contato e solicitou produtos que totalizavam R$ 1.350.
A suspeita informou que iria ao local retirar o pedido e, com isso, a Polícia Civil organizou ação com uma policial disfarçada de vendedora no interior do estabelecimento e outros agentes em campana nas proximidades. J.A.P. foi surpreendida e presa em flagrante, confessando os crimes. Ela revelou que utilizava aplicativo de edição de imagens para falsificar os comprovantes.
Segundo a Polícia Civil, a acusada informou que havia praticado a mesma conduta em uma farmácia e um supermercado em Santa Adélia, porém existem indícios de que ela teria aplicado o mesmo golpe em Pindorama, Catiguá e Catanduva. Diante do histórico, a Justiça determinou a conversão da prisão flagrante em preventiva, mantendo-a detida após audiência de custódia.
Na residência da acusada foram encontrados um short, uma calça jeans, uma blusa, uma camisa e um perfume, além de produtos que pegou na farmácia e no supermercado. Outros itens já teriam sido vendidos, segundo ela. A Polícia Civil agora trabalha para identificar outros estabelecimentos vítimas dos golpes, assim como possíveis cúmplices ou receptadores.
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