O Dia do Obstetra, comemorado todo 12 de abril, busca celebrar a obstetrícia, uma ciência dedicada à reprodução humana. O obstetra estuda e acompanha os aspectos fisiológicos e patológicos da gestação, desde o pré-natal, o parto e o pós parto.
Para a obstetra e ginecologista Regina Celia Fernandes Cassioli, cooperada da Unimed Catanduva, o vínculo entre o obstetra e a gestante, que se forma durante o pré-natal, levando a uma confiança mútua, colabora para um bom desfecho na hora do parto.
“A gestante geralmente já tem o seu ginecologista que, na maioria das vezes, também é obstetra. No meu entender, a confiança da gestante é primordial para um bom relacionamento médico-paciente. A gestante deve também levar em consideração a habilidade e experiência do profissional ao escolhê-lo”, aponta a especialista.
Regina ainda conta que o obstetra pode, inclusive, ajudar no período após a gravidez, chamado puerpério. “É fundamental o acompanhamento do obstetra, para orientação e seguimento da paciente, tirando dúvidas e a mantendo em boa saúde”, destaca.
Um fato observado pela profissional é a questão da queda da mortalidade materna, que ela diz estar relacionada ao fato de cada vez mais mulheres buscarem o acompanhamento médico profissional, diferente do que era feito tempos atrás.
“Um pré-natal bem feito, com o acompanhamento de um obstetra, consegue reduzir as taxas de mortalidade materna e neonatal, pois previne e diagnostica várias doenças prejudiciais ao binômio mãe- feto, como por exemplo Toxoplasmose; DHEG (Pré eclampsia e Eclampsia); Diabetes Gestacional e outras. Com o acompanhamento adequado muitas dessas doenças são preveníveis ou tratadas adequadamente durante a gestação”, completa a médica.
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