A chamada laserterapia é feita por meio de um laser de baixa potência, que atua em nível celular, proporcionando ações anti-inflamatórias, analgésicas, biomoduladoras e antimicrobianas, capazes de combater bactérias, vírus e fungos. Segundo a fisioterapeuta especialista em saúde da mulher, Larissa Ferreira, esse procedimento é uma alternativa para as mulheres, que, no início da amamentação, sofrem traumas mamilares.
O motivo é, principalmente, a dificuldade da pega do bebê no peito. O laser atua aliviando a dor e também na cicatrização tecidual. Além disso, pode ser útil para cicatrizar a cesárea e a laceração perineal, para tratar hemorroidas, candidíase vaginal e ou mamária.
“Dentro da saúde da mulher também poderá ser utilizado no tratamento de disfunções sexuais, como vulvodínia e vaginismo. Em crianças, ele é muito utilizado para eliminar assaduras e também cicatrização de aftas, muito vistas em casos de estomatite”, acrescenta Larissa.
Ela ainda afirma que a aplicação do laser é rápida e indolor, sendo feita por meio da aplicação da luz na pele ou próxima dela e de forma não invasiva. O resultado pode ser obtido imediatamente após a aplicação e seu efeito pode ser alcançado até 24 horas após o uso. “Não existe número certo de sessões a serem feitas, mas é importante sempre ser avaliado para que a causa seja resolvida”, pontua.
Além disso, juntamente com as sessões de laser, a especialista afirma que pode ser o chamado ILIB (Intravascular Laser Irradiation of Blood), que seria a aplicação da luz vermelha na artéria de forma não invasiva e que fornecerá efeitos sistêmicos do uso da luz. Ou seja, seus efeitos são espalhados por todo organismo do paciente.
“O ILIB combate radicais livres melhorando a oxigenação e auxiliando o tratamento de várias doenças como por exemplo doenças degenerativas, diabetes, doenças inflamatórias, doenças do sistema vascular, doença respiratória, doença cardiovascular, melhora de dores em geral. Estimula a produção de serotonina (sensação de bem estar), auxilia sintomas de TPM e nos sintomas pós parto causados pelas alterações hormonais”, descreve Larissa.
Ademais, ela destaca que o paciente deve sempre procurar um profissional capacitado para realizar o procedimento, porque há riscos de queimaduras se não for aplicado adequadamente e por um profissional devidamente habilitado.
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