É celebrado no 4 de janeiro o Dia Mundial do Braille, sistema de leitura e escrita que tem como objetivo facilitar a vida de pessoas com deficiência visual. O Instituto dos Deficientes Visuais de Catanduva (IDVC), que atua na cidade promovendo a inclusão deste grupo de pessoas, também faz uso do sistema em seus atendimentos.
A data de hoje foi instaurada por conta do nascimento de Louis Braille, o criador do sistema que leva seu nome até hoje. Ele ficou cego quando tinha apenas três anos de idade e, aos 20, formou um alfabeto com diferentes combinações de um a seis pontos.
Este tipo de leitura e escrita permite que deficientes visuais consigam compreender palavras e sentenças por meio do toque. Por esse motivo, é usado como forma oficial de escrita e leitura para pessoas cegas.
No Instituto dos Deficientes Visuais de Catanduva, que desde 1956 é um abrigo para pessoas cegas, são praticadas diversas atividades que visam ao aprimoramento e desenvolvimento de habilidades significativas para a evolução do aluno. Segundo Luciana Volpi Galdiano Andréo, uma das psicopedagogas e professora do instituto, eles fazem o uso do Braille para auxiliar seus alunos.
"Aqui no IDVC, nós temos à disposição dos nossos atendidos regletes, máquinas, materiais didáticos e jogos adaptados que são usados de acordo com a necessidade", afirma Luciana que, juntamente com a outra pedagoga Marcela Delgado Gomes Vieira, trabalha para promover a integração e a capacidade cognitiva de cada um.
No IDVC também são desenvolvidas atividades como oficina de artes, dança, artesanato, aulas de Braille, atividade esportiva, xadrez e aula de informática com software com digitação Dosvox, um sistema para microcomputadores que se comunica com o usuário através de síntese de voz. Tudo para que essas pessoas tenham seu bem-estar físico e mental garantidos e se sintam parte integrante da sociedade.
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