O Sercesa - Serviço de Controle de Endemias de Santa Adélia divulgou na última semana o resultado da Avaliação de Densidade Larvária (ADL) do mês de abril, que mede o grau de infestação do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
De acordo com parâmetro do Ministério da Saúde, o resultado é avaliado da seguinte forma: menor que 1,0 é satisfatório; de 1,0 a 3,9, alerta; e acima de 4,0, alto risco. Em Santa Adélia, o índice de abril foi de 3,13. Portanto, é preciso redobrar os cuidados.
Segundo a coordenadora do Sercesa, Fernanda Bolognini Franco, foram visitados 480 imóveis e encontrados 15 recipientes com larvas do Aedes: seis bebedouros de animais, dois pratos e um vaso de planta, um ralo, um vaso sanitário, uma peça de sucata e três recipientes plásticos.
O Sercesa orienta a população para que os cuidados sejam redobrados, eliminando qualquer recipiente ou lugar que possa acumular água nos quintais ou dentro das residências.
Até o dia 3 de maio, foram feitas 677 notificações para dengue em Santa Adélia. Desse total, 347 casos foram confirmados, 205 descartados, e o restante aguarda resultado. Além disso, foi registrado um óbito em decorrência da dengue esse ano.
As equipes continuam realizando trabalho de campo diariamente, eliminando os criadouros e fazendo a orientação da população. “Se trabalharmos unidos eliminaremos essa doença de nosso município. Todos juntos somos mais fortes do que esse mosquito”, frisa Fernanda.
Qualquer recipiente que possa acumular água pode ser um possível criadouro do Aedes aegypti. Por isso, é importante que alguns cuidados sejam tomados, como lavar bebedouros de animais; não ter pratinhos em vasos de plantas; eliminar qualquer objetivo que seja um potencial criadouro.
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