IMC Rio Preto faz implante inédito de marcapassos de última geração
Dois homens, de 72 e 81 anos, receberam o equipamento que permitirá realização de ressonâncias sem interferência
Foto: Divulgação - Dispositivos foram implantados pelos cirurgiões cardíacos Roberto Vito Ardito e Renata Bogdan
Por Da Reportagem Local | 27 de outubro, 2024

O IMC – Instituto de Moléstias Cardiovasculares, de Rio Preto, implantou, na terça-feira, 22, dois novos marcapassos de última geração que oferecerão vários benefícios e mais qualidade de vida aos dois pacientes e todos os outros que os receberem. Ao contrário dos dispositivos anteriores, esses marcapassos permitem que seus portadores possam fazer exames de ressonância magnética sem a necessidade de programação prévia, acompanhamento de médico ou técnico do aparelho durante o procedimento, o que gera transtornos para todos os envolvidos.

Por serem dispositivos eletrônicos, marcapassos sofrem interferência do campo magnético gerado pela ressonância, comprometendo a função desses dispositivos, que é monitorar e controlar os batimentos cardíacos, principalmente quando eles estão mais lentos do que o normal.

O marcapasso contribui para que o coração execute a sua função, ou seja, bombear o sangue adequadamente, pois o equipamento identifica quando os batimentos estão irregulares ou fracos. Nessas situações, são emitidos impulsos elétricos para dar uma ajudinha ao coração.

Os dois marcapassos, implantados em ação conjunta dos Serviços de Cirurgia Cardíaca e de Arritmia do IMC de Rio Preto, não sofrem esta interferência magnética. São bicamerais, modelos Solvia Rise DR-T e Amvia Sky DR-T fabricados pela Biotronik e comercializados pela Biocath.

“O benefício é enorme para os pacientes, sobretudo os que têm alguma doença ou problema de saúde que exige a realização periódica de ressonância. Com estes novos marcapassos, os pacientes podem realizar o exame de forma direta, sem risco algum”, ressalta o cardiologista Thiago Megid, do IMC de Rio Preto.

Os dispositivos foram implantados pelos cirurgiões cardíacos Roberto Vito Ardito e Renata Bogdan em dois homens, um de 81 anos, morador de Florianópolis/SC, e outro, de 72 anos, residente em Três Lagoas/MS, que tiveram alta hospitalar na quarta-feira, 23. Os dois têm câncer, o que exige que façam ressonância magnética ao menos a cada seis meses.

“Como o IMC é um centro médico de referência no tratamento de arritmias cardíacas e implante de marcapassos, os pacientes decidiram realizar conosco os procedimentos”, disse Renata, salientando que ambos precisarão aguardar apenas 45 dias pós cirurgia para estarem liberados para realizar ressonância, caso precisem.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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