O Hospital Unimed São Domingos iniciou o protocolo de atendimento para pacientes com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O objetivo é contribuir na adequação da rotina hospitalar para melhor receber o paciente e seus responsáveis, além de agilizar o atendimento do portador de TEA na unidade de pronto atendimento do hospital.
O protocolo tem início logo na chegada. Através do totem, o paciente recebe a senha com a identificação TEA e tem atendimento prioritário. Já na triagem, a equipe de enfermagem aplica o questionário e oferece ao paciente o cordão alusivo ao autismo, que pode ou não ser utilizado.
O cadastro é realizado na recepção e, internamente, o paciente será identificado nos painéis digitais com o símbolo do autismo ao lado do seu nome para que toda a equipe multidisciplinar o identifique, e seu atendimento siga de forma prioritária até a alta médica. O cordão alusivo pode ser levado embora, caso o paciente opte por levá-lo.
Em Catanduva, o Grupo de Mães do TEApoio, com base na Lei Romeo Mion - n° 13.977/2020, conquistou a implementação da CipTEA (Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista). A carteirinha assegura atendimento prioritário, atenção integral e acesso aos serviços públicos e privados, principalmente nas áreas da saúde, educação e assistência social.
Diagnóstico
Os sinais de impactos do TEA no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, com o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade, porém, alguns pais só percebem os sintomas quando a criança começa a frequentar a escola.
Diversos sinais permitem identificar uma criança com espectro autista: dificuldade em se relacionar com outras pessoas; tendência de brincar sozinha; modo peculiar de brincar (enfileirar, agrupar, arremessar); padrões repetitivos de comportamentos e interesses, ou atividades restritas; movimentos repetitivos ou estereotipados, como balançar as mãos e/ou o corpo; pouco ou nenhum contato visual; incômodo com sons altos; restrição alimentar; dificuldade para se comunicar; ecolalias (falas repetidas e sem função comunicativa); e alteração do sono.
Esses sintomas devem estar presentes em fase precoce da infância. Mas eles também podem aparecer aos poucos, em ordem ou sequência incompleta, levando progressivamente a problemas nas demandas sociais. Em alguns casos, o diagnóstico acontece somente na vida adulta, devido aos diferentes níveis do espectro. Por vezes, também pode ser confundido com outros diagnósticos.
“A Unimed Catanduva e o Hospital Unimed São Domingos unem forças para que, diariamente, todos os seus pacientes sintam-se acolhidos e seguros. Promover a inclusão é combater o capacitismo e qualquer discriminação sofrida especificamente por pessoas com deficiência. Juntos, seguimos cuidando de pessoas e transformando histórias”, enaltece a operadora.
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