Hospital de Base realiza 1º procedimento de implante coclear de sua história
Instituição foi habilitada para realizar esse tipo de procedimento em dezembro; setor atende 125 pacientes ao mês
Foto: Divulgação - Hospital de Base é referência em saúde auditiva para a DRS XV, que atende 104 municípios
Por Da Reportagem Local | 16 de março, 2023

O Hospital de Base (HB) de São José do Rio Preto realiza nesta quinta-feira, dia 16 de março, às 13 horas, o 1º procedimento de implante coclear de sua história. O HB é habilitado desde 2003 para atender pacientes com perda auditiva e fazer a adaptação de prótese auditiva.

Em dezembro de 2022 passou a ser habilitado para realizar o implante coclear e agora fará a primeira cirurgia.

O serviço de Otorrinolaringologia e o Serviço de Fonoaudiologia colocam 2.500 aparelhos auditivos por ano. Além disso, conta com equipe multidisciplinar com otorrinolaringologista, fonoaudiólogo, psicólogo, assistente social e demais profissionais da saúde quando necessário.

O setor de deficiência auditiva atende atualmente 125 pacientes todos os meses e existem cerca de 40 pacientes em avaliação para um implante coclear. Trata-se de um dispositivo eletrônico (eletrodo) colocado dentro do ouvido, na cóclea, que vai estimular o nervo auditivo, levando sinais auditivos para o cérebro.

O implante coclear consiste em duas unidades: a interna, colocada na cóclea através de cirurgia, e a unidade externa, que é o processador, que capta o estímulo sonoro e encaminha para a unidade interna, estimulando o nervo auditivo, fazendo com que o indivíduo ouça o som.

O Hospital de Base é referência em saúde auditiva para a DRS XV, que atende 104 municípios, inclusive a microrregião de Catanduva.

De acordo com o professor Luciano Maniglia, otorrinolaringologista, após a cirurgia, o aparelho ficará desligado por 30 dias. “Depois deste período, é ativado e o paciente começa a ouvir. Sempre importante ressaltar, que é um processo, o paciente não sairá ouvindo perfeitamente na ativação do mesmo, com o tempo e uso o cérebro irá se adaptando com a nova audição e melhorando gradativamente com a reabilitação auditiva”, salienta.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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