O presidente da Diretoria Executiva da Fundação Padre Albino, Reginaldo Donizeti Lopes, o diretor médico dos hospitais Padre Albino e Emílio Carlos, Luís Fernando Colla, e a gerente técnica Fátima Cajuela participaram de reunião na quinta-feira, 19, na Secretaria do Estado da Saúde, para discutir o cenário atual e soluções para a ampliação de procedimentos oncológicos no Estado, de forma regionalizada.
A reunião foi conduzida pelo secretário Eleuses Vieira de Paiva, que estava acompanhado pelo assessor técnico de gabinete e diretor-presidente da Fehosp Edson Rogatti, além do secretário-adjunto Sérgio Okane.
O encontro teve participação de dirigentes e provedores de Santas Casas e hospitais filantrópicos que prestam serviços oncológicos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e possibilitou a discussão sobre iniciativas que possam melhorar o acesso e a qualidade no atendimento à população.
Reginaldo Lopes manifestou apoio, porém ressaltou ao secretário a necessidade de destinação de fontes de financiamento para custeio. “Somente em 2022, a Fundação Padre Albino, que possui teto contratual de R$ 158.099,96/mês na Oncologia (consultas, imunohistoquímica, quimioterapia e cirurgia, exceto radioterapia), produziu, em média, R$ 632.638,41, resultando em extrateto mensal de R$ 474.538,45, cobertos principalmente com recursos próprios”, destacou.
O presidente disse, também, que a Fundação, reiteradamente, tem solicitado à Secretaria de Estado da Saúde a recomposição do teto contratual nos diversos procedimentos que realiza acima do contratualizado, tendo recebido parecer favorável, em outubro de 2022, para Oncologia-Unacon. No entanto, foi informada de que o pleito ficou prejudicado, pois o Plano Estadual de Oncologia encontra-se ainda em fase de finalização.
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