A Estância Turística de Olímpia, a Capital Nacional do Folclore, apresentou oficialmente a programação da 61ª edição do Festival do Folclore (Fefol), que acontecerá entre 2 e 10 de agosto no Recinto do Folclore Professor José Sant’anna. O evento de lançamento, que marca a contagem regressiva de um mês para a festa, foi realizado no Museu do Folclore e reuniu autoridades, grupos culturais, imprensa e parceiros, que conferiram em primeira mão as atrações deste ano.

Considerado um dos maiores e mais tradicionais eventos culturais do país, o festival celebrará a diversidade cultural brasileira reunindo grupos de todas as cinco regiões e recebendo, pela primeira vez em sua história, estados inéditos como Amapá, Roraima e Acre, uma das novidades desta edição. Ao todo, 23 estados estarão representados, o maior número em 61 anos.

No total, 66 grupos estão confirmados, dos quais 46 vêm de diversas localidades do Brasil e 20 são locais, reforçando o protagonismo cultural de Olímpia. Outro destaque deste ano é que, do total, 15 grupos confirmados participarão pela primeira vez do Fefol, trazendo manifestações típicas de seus territórios nunca antes vistas no palco da festa.

O estado homenageado deste ano é o Maranhão, representado visualmente pelo trabalho do artista olimpiense Rochinha, que criou uma identidade gráfica inspirada no Bumba-meu-Boi, manifestação emblemática da cultura maranhense. Inspiração que ilustra os materiais de divulgação da edição, como o cartaz oficial do 61º Fefol.

Com 61 anos de história, a edição celebra seu Jubileu de Castanheira, título comemorativo prescrito por Professor José Sant’anna (1937-1999) – fundador do festival –, e constante nos anuários, preservando a memória de seu criador. O tema que enlaçará o enredo será “Raízes que nos conectam”, reafirmando o compromisso da Capital Nacional do Folclore e do Fefol com a preservação da cultura popular e a valorização das tradições que unem o Brasil, de norte a sul.

Assim, durante nove dias, o Recinto do Folclore receberá mais de 120 apresentações noturnas, além de atividades diurnas que envolvem escolas locais, comércio e espaços públicos da cidade. Cerca de 2.800 artistas, músicos e coordenadores farão de Olímpia um verdadeiro mosaico vivo da cultura popular brasileira. A expectativa da organização é atrair público estimado em 180 mil visitantes ao longo do festival, reforçando a relevância turística e cultural da cidade.