A Faculdade de Medicina Faceres teve 52 trabalhos científicos aprovados para o 63º Congresso Brasileiro de Educação Médica (Cobem 2025), que acontece de 11 a 13 de setembro, no Centro de Convenções de Natal/RN. Considerado o maior evento da área no país, o Cobem é promovido pela Associação Brasileira de Educação Médica (Abem) e reúne professores, estudantes e profissionais de todo o Brasil para debater os rumos da formação médica.
Com o tema “Do Mar ao Sertão”, a edição deste ano propõe reflexão sobre os novos paradigmas da educação médica, valorizando realidades locais e culturais sem perder a conexão com o contexto global.
Grande parte das pesquisas aprovadas nasceu de projetos de extensão, que aproximam estudantes e docentes da comunidade e fortalecem o cuidado integral em diferentes contextos. Um dos exemplos é o trabalho da estudante Júlia Novelli Sanfelice, da turma 26, intitulado “A inserção precoce do estudante de Medicina na Atenção Primária à Saúde por meio de visitas domiciliares”, que representará a comunidade discente no congresso.
“Os 52 trabalhos aprovados no Cobem refletem tanto o engajamento científico quanto a dimensão social que orienta a nossa formação médica”, destaca a professora Fernanda Novelli Sanfelice, coordenadora de Extensão.
ALMANAQUE DA SAÚDE
Entre os projetos aprovados, um deles conquistou visibilidade diferenciada: o Almanaque da Saúde, selecionado para apresentação na categoria pôster comentado. O projeto é resultado de parceria entre a Faceres e a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, em Portugal.
Construído de forma colaborativa por estudantes, professores e profissionais de áreas como medicina, enfermagem, biologia e comunicação, o Almanaque da Saúde é um espaço de integração e troca de saberes. Sua proposta se apoia nos “cinco I’s”: internacional, interinstitucional, interprofissional, interdisciplinar e intercultural.
“Mais do que um material informativo, a publicação celebra a colaboração entre países, culturas e saberes, com um propósito comum: promover o cuidado em saúde e valorizar o bem-estar das pessoas”, afirma a professora Talita Valentino, coordenadora de Pesquisa.
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