
O aluno Paulino Panzo Paulo, da Escola Estadual Dr. Nestor Sampaio Bittencourt, de Catanduva, conquistou a medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Robótica, na modalidade teórica. A etapa exige níveis de conhecimentos elevados e, além dos conteúdos de robótica e programação, aborda física, matemática, geografia e outras disciplinas no contexto de Tecnologia e Robótica. O orientador do projeto foi o professor Renan Goulart.
De acordo com o educador, na Olimpíada os alunos são desafiados a resolver problemas complexos de forma prática e objetiva, utilizando a robótica em conjunto com programação e conhecimentos interdisciplinares — física, química, matemática, geografia e outros. “Os jovens enfrentam situações de raciocínio lógico, estratégia e tomada de decisão em tempo real por meio de cálculos, por exemplo”, pontua.
A Olimpíada foi estruturada em etapas seletivas, podendo ser realizada de forma online ou física, o que permitiu a participação de estudantes de diferentes regiões do país. A primeira fase teve aproximadamente 20 representantes de escola local – e apenas os melhores avançaram.
Entre eles, estava o estudante em destaque, Paulino, que além da primeira fase, também demonstrou domínio técnico e tranquilidade diante dos desafios propostos na etapa seguinte.
“O desempenho dele foi notável: atingiu 95 pontos de um total de 100, garantindo a medalha de ouro. Essa pontuação reflete não apenas o conhecimento adquirido em sala de aula, mas também sua capacidade de aplicar a teoria em desafios práticos, refletindo diretamente a qualidade das aulas ministradas na instituição”, celebra o orientador.
A Olimpíada acontece sob tutela das unidades escolares, com organização em nível nacional, reunindo participantes de escolas públicas e privadas. Para Renan Goulart, isso eleva a importância da vitória do aluno da escola Nestor. “Isso trouxe ainda mais valor ao resultado, já que nossos jovens competiram em igualdade de condições com outros estudantes. Sendo assim mais uma vez foi demonstrado que dedicação e talento podem superar barreiras estruturais.”
Para o orientador, o evento foi uma experiência gratificante e a medalha é bastante simbólica. “Essa vitória nos mostra que, quando há incentivo ao protagonismo juvenil, ao pensamento criativo e ao uso de metodologias inovadoras, a escola pública se torna um espaço potente de transformação social. Mais do que uma medalha, fica a mensagem de que nossos jovens podem sonhar grande e conquistar ainda mais”, complementa.
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