Documentário retrata história de Paraíso, suas festas e lendas
Projeto aborda desde a migração do atual cemitério, que antes era a cidade Irupi, e transita pela cultura, religião e família
Fotos: Divulgação - Moradores de Paraíso falaram sobre relação com a cidade e lembraram ‘causos’
Por Da Reportagem Local | 08 de abril, 2025

O roteirista, escritor, filmmaker e copywriter Pedro Maciel Chester e Beatriz Veras, coprodutora e roteirista, produziram documentário sobre a cidade de Paraíso intitulado “Paraíso - De Ontem ao Amanhã Por Nós Mesmos”. O projeto foi feito por conta da seleção da Diretoria de Cultura, as gravações duraram cerca de um ano e o resultado está no Youtube.

A introdução do documentário é sobre Irupi, com relato de Domério Bovani, o Tico Bovani. “O passado de Paraíso, de como a história se desenvolveu, de como eles migraram para onde hoje é Paraíso, porque teve uma crise da maleita [malária], onde várias pessoas morreram e eles tiveram que largar aquela terra. Assim, se construiu a primeira Vila Paraíso, onde um dos personagens conta a história de quando ele era criança, que trabalhava nos cafezais, tinha o lobisomem e várias coisas místicas, uma bola de fogo, coisas da lenda urbana”, conta Chester.

Depois, a história migra para Donizeti Saltor, o Zeti. “Ele fala mais sobre gostar de dançar, como a criação da cidade é muito boa, do que ele sente falta, que no passado as pessoas eram mais unidas, não faziam intrigas umas com as outras, e hoje em dia, todo mundo se conhece e isso que é gostoso. Que quem mora em Paraíso sai e não se adapta.”

Seguindo, quem entra em cena é Zenaide Gouveia Maciel. “Ela conta a história de um moço que foi até a sua casa, pediu comida e desapareceu do nada. E logo depois conta sobre os filhos e como o Paraíso evoluiu, como Paraíso modificou bastante e que hoje ela considera a cidade uma metrópole e que, no passado, nunca ia imaginar que fosse crescer desta forma e estaria em expansão como está.”

Por último, Regina Aparecida Silva fala sobre sua relação com Paraíso. “Ela fala que a Casa da Cultura antes era a casa dela, no caso dos tios dela, a tia dela era tipo uma curandeira aqui da cidade, servia a população com chás e ajudava com medicamento natural, todo mundo conhecia a tia dela e a Casa da Cultura, que hoje é movida pelo Emílio Penariol, que é vereador e presidente da Câmara”, relata.

O documentário ainda traz Regina demostrando seus sentimentos sobre a cidade. “Nós temos muita coisa a ser explorada, a ser resgatada, e coisas para construir e fazer melhor. O Paraíso de ontem, o Paraíso de hoje, o Paraíso de amanhã sempre esteve nas nossas mãos, então vamos construir uma coisa assim bonita, aconchegante, que todo mundo participe, que nós deixemos para a nova geração um legado maravilhoso para que eles continuem a construir”

Pedro Chester manifesta satisfação por registrar a história do município. “Foi uma honra fazer esse documentário, porque pudemos conhecer um pouco mais da história. Eu não era do interior e mudei pra cá e me senti abraçado, foi legal ter a possibilidade de ter criado essa história, saber que Paraíso é muito rica e tem várias coisas místicas”, confidencia.

 

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Da Reportagem Local
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