Dia de Combate à Asma: pneumologista fala sobre sintomas, diagnóstico e gatilhos da doença
Data foi criada em 1988 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objetivo de prevenir o agravamento dos sintomas da doença
Foto: DIVULGAÇÃO - Marcelo Macchione fala sobre rotina de um asmático e explica a função das bombinhas
Por Myllayne Lima | 03 de maio, 2022
 

Nesta terça-feira, 3 de maio, é celebrado o Dia Mundial de Combate à Asma, data criada em 1988 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de prevenir o agravamento dos sintomas da doença.  

De acordo com a OMS, atualmente há cerca de 235 milhões de pessoas com asma no mundo. A doença, também conhecida como “bronquite asmática” ou como “bronquite alérgica”, está presente em todos os países, independentemente do nível de desenvolvimento. No entanto, mais de 80% das mortes relacionadas a ela acontecem em países em desenvolvimento. 

“Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que causa obstrução dos brônquios causando: falta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de aperto no peito ou peito pesado, chio ou chiado no peito, tosse. Esses sintomas variam durante o dia, podendo piorar à noite ou de madrugada e com as atividades físicas. Os sintomas também variam bastante ao longo do tempo”, explica o pneumologista Marcelo Macchione.  

O médico pontua quais são os gatilhos da asma. “Gatilhos são fatores que desencadeiam ou pioram os sintomas em um paciente asmático. Os principais gatilhos da asma são: fatores ambientais: mudança de temperatura, poluição, animais de estimação; além de infecções virais: gripe, resfriado, Covid, traqueobronquites e hábitos de vida: exposição ao cigarro, exercício.” 

Marcelo esclarece como é feito o diagnóstico. “O diagnóstico inicial é clínico, ou seja, baseia-se na história dos sintomas, dos fatores desencadeantes, etc. Para confirmar o diagnóstico, é preciso demonstrar a presença de obstrução dos brônquios e isso só é possível através da espirometria. Em alguns casos, o pneumologista pode solicitar outros exames.” 

A doença não tem cura. “A asma não tem cura. Muitas vezes os pacientes podem ficar anos sem ter sintomas porém isso não quer dizer que a pessoa tenha sido curada. Embora não exista cura, os tratamentos atuais proporcionam o controle da doença.” 

O pneumologista finaliza contando sobre a rotina de um asmático e a função das bombinhas. “A maioria dos asmáticos tem uma vida exatamente igual a de pessoas da mesma idade que não tem asma. Com o tratamento adequado e acompanhamento regular, os asmáticos podem ter uma qualidade de vida igual a de qualquer pessoa saudável. As “bombinhas” são a base do tratamento da asma. Estes dispositivos podem conter diversos medicamentos, principalmente os broncodilatadores e corticoides, que são as principais medicações usadas no tratamento, tanto de manutenção quanto de resgate.” 

 

Autor

Myllayne Lima
Repórter de O Regional.

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