Boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Catanduva na segunda-feira, 22, mostrou que o pior momento da epidemia de dengue realmente ficou para trás. O município registrou 111 casos positivos da doença no mês de julho, depois de alcançar 355 em junho, 611 em março, 1.006 em maio e o ápice de 1.292 em abril, somando 3.480 confirmações no ano.
No mês de agosto, até agora, são 11 diagnósticos positivos e 44 exames aguardando resultado. Apesar da queda, o ano de 2022 já ocupa o 3º lugar no ranking das epidemias de Catanduva. “A Saúde reforça que os cuidados básicos de prevenção devem continuar. Não deixa acumular água. Faça a sua parte! Receba o agente em sua residência”, diz o setor, em nota.
O setor pede a colaboração da população no recebimento dos agentes de endemias e no agendamento de visitas em caso de recebimento da notificação em residência fechada. Cabe ao munícipe redobrar ações de retirada e controle de locais que acumulam água dentro das residências, além de possibilitar a entrada dos agentes de endemias e comunitários.
ESTADO DE ALERTA
O índice de infestação larvária caiu para 1,4% em Catanduva em julho. É o que apontou o levantamento feito na ocasião pela EMCAa (Equipe Municipal de Combate ao Aedes aegypti). Em comparação à amostragem aferida em janeiro de 2022, o município reduziu sua taxa de larvas encontradas. Naquele mês, foi registrado índice de 7,4%.
Apesar do recuo nos indicadores, a atual amostragem mantém o município em estado de alerta, quanto ao número de larvas encontradas, já que o limite máximo permitido pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 1%.
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